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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

RPC confirma debate com sete candidatos ao governo na terça-feira

24 setembro, 2014 
Jornal Hoje
A RPC TV confirmou debate com sete candidatos ao governo do Estado marcado para a próxima terça-feira. Será o último confronto direto entre os concorrentes antes do primeiro turno da eleição. Participam Gleisi Hoffmann (PT), Ogier Buchi (PRP), Roberto Requião (PMDB), Túlio Bandeira (PTC), Bernardo Pilotto (PSol), Beto Richa (PSDB) e Geonísio Marinho (PRTB). Apenas Rodrigo Tomazini, candidato do PSTU, não participará do debate.
A jornalista Sandra Annemberg será a mediadora do confronto, que acontece após a novela Império, na sede da emissora em Curitiba. “A presença da jornalista no Paraná faz parte do rodízio de apresentadores entre todas as afiliadas, para evitar que algum dos candidatos alegue comprometimento ou desentendimento anterior com o mediador. O mesmo vai ocorrer com os nossos jornalistas da casa: Sandro Dal Piccolo vai mediar o debate em Tocantins e o Wilson Kirsche em Rondônia”, explica Wilson Serra, diretor de Jornalismo da RPC TV.
A ordem em que os candidatos farão perguntas foi sorteada com a presença de todos os representantes dos partidos. Em todos os blocos, cada candidato terá o direito de fazer uma pergunta e poderá ser escolhido para responder, no máximo, duas questões.
Ainda de acordo com as regras do debate, o primeiro e o terceiro blocos serão de perguntas com tema livre, enquanto no segundo e no quarto as perguntas terão temas pré-estabelecidos por sorteio, realizado no momento do debate pela mediadora, assistido por todos os candidatos participantes. O quinto bloco será com as considerações finais.
Os tempos de formulação das perguntas, respostas, réplicas e tréplicas serão os mesmos em todos os blocos, sendo 30 segundos para perguntas, 90 segundos para respostas, 40 segundos para réplica e 30 segundos para a tréplica.
Os candidatos não poderão exibir para as câmeras qualquer tipo de material, objeto, documento, panfleto, impresso ou texto, ainda que manuscrito. O uso de tablets, smartphones ou qualquer tipo de apoio eletrônico também é vedado. A posição das bancadas, bem como a ordem das considerações finais, também já foram definidas em sorteio.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Mensalão da Petrobras.....Dilma promete medidas ‘duras’. Mas não agora 


A presidente Dilma Rousseff prometeu ontem tomar medidas “duras” e agir “imediatamente” em relação ao megaesquema de corrupção instalado na Petrobras – mas só quando receber as informações oficiais sobre o envolvimento de membros do governo com os desvios. Nesta semana, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, em acordo de delação premiada. Dilma falou sobre o caso após ser questionada por jornalistas sobre a possibilidade de demissão do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, citado por Costa como um dos beneficiários do esquema. “Quando tiver os dados eu tomarei todas as providências cabíveis. Tomarei todas as medidas, inclusive se tiver de tomar medidas mais fortes”, disse, quando indagada sobre o tema em uma entrevista concedida no Palácio da Alvorada. Depois, repetiu a promessa com outras palavras. “Quando algum dos órgãos que investigam me der uma informação oficial, eu tomarei a providência cabível, vocês podem ter certeza, imediatamente”.

MARINA NÃO IRÁ RESPONDER AOS ATAQUES


 Aliados da ex-ministra e candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) temem que a onda de ataques prejudique o desempenho da socialista nas pesquisas. Um dirigente da campanha disse que é preciso “driblar” a agenda negativa na TV por conta do tempo reduzido do partido no guia eleitoral, que é de 2 minutos. “Se formos rebater cada ataque, não sobra tempo para mais nada. A cada programa do PT, que tem 12 minutos, precisaríamos de seis dias para responder”, disse uma fonte à coluna Painel, publicada, hoje, no jornal Folha de S. Paulo. As respostas aos ataques, garantem aliados, será feita através da militância virtual da ex-petista e ex-verde. A ex-ministra tem sido alvo de críticas por recuar em algumas propostas do plano de governo em relação ao público LGBT e ao pré-sal. Este último pela questão ambiental.

“O Lula está usando os mesmos preconceitos (que sofreu) contra mim. Sou filha de seringueiros e fui analfabeta até os 16 anos; é uma trajetória de vida que permite àqueles que usam do preconceito como ferramenta política para fazer a desqualificação.’’A declaração sobre Lula repercutiu declarações feitas pelo ex-presidente na última sexta, durante ato do PT na capital paulista, quando ele sugeriu que Marina, ex-ministra em seu governo, talvez não tivesse lido o próprio programa de governo.

No vermelho

Dois candidatos ao Senado das três principais coligações que disputam as eleições no Paraná estão no vermelho. Gastaram mais do que arrecadaram: Ricardo Gomyde, do PCdoB, que integra a coligação de Gleisi Hoffmann; e Marcelo Almeida, do PMDB, da coligação de Roberto Requião. 
Gomyde arrecadou R$ 477 mil e gastou R$ 760 mil, segundo informações fornecidas pelo candidato na segunda prestação de contas de campanha à Justiça Eleitoral. Marcelo Almeida arrecadou R$ 2,2 milhões, mas gastou R$ 2,4 milhões. O tucano Alvaro Dias, da coligação de Beto Richa, arrecadou R$ 996 mil reais e gastou R$ 708 mil.

Usina térmica doou R$ 47,5 mil a Gleisi

A candidata Gleisi Hoffmann (PT) recebeu doação de R$ 47,5 mil da Candeias Energia, proprietária de duas usinas térmicas na Bahia. A Candeias é uma empresa privada dona das usinas UTE Global I e UTE Global II que juntas têm capacidade instalada de 297,6 megawatts. O uso de usina térmica é o grande vilão do aumento absurdo nas contas de luz promovido pelo governo federal. Com os reservatórios de água das hidrelétricas com nível baixo, o governo federal tem acionado as térmicas constantemente, desde o final de 2012. A energia das térmicas é muito mais cara. Por isso agora o governo federal está reajustando a luz em índices como 37% em São Paulo, 34% no Pará, 29% no Rio Grande do Sul, entre outros. 

Em seu balanço de 2013, a Candeias relata o grande aumento de receita com suas usinas térmicas, que passou de R$ 278 milhões em 2012 para R$ 758 milhões em 2013. Veja o que diz o balanço da empresa: “Em virtude do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, as usinas de geração flexível foram despachadas com grande regularidade desde 18 de outubro de 2012 e ao longo do ano de 2013. Em virtude deste despacho, a Companhia obteve, no exercício findo em 2013, receita de geração variável de R$ 758.858.000,00 (2012, R$ 278.129.000,00), além da receita fixa pela disponibilidade da usina no valor de R$ 162.715.000,00.”

Líder do PMDB abandona Requião para apoiar Beto

O presidente do PMDB de Londrina, Sérgio Bahls, é a mais nova baixa na campanha do senador Roberto Requião (PMDB). Bahls, servidor de carreira da Sanepar, foi um dos principais defensores da candidatura própria do partido, antes das convenções. Porém, desde o início da campanha, tornou-se cabo eleitoral do governador Beto Richa (PSDB). As informações são da Folha de Londrina.

"Fui chamado pelo governador para compor a equipe de trabalho e entendi que deveria aceitar. Não me sentiria bem fazendo campanha contra o governo onde trabalho", disse Bahls. "Sou profissional da Sanepar há 39 anos, pesou a questão profissional." Na noite de quarta-feira, em Londrina, Bahls acompanhou Marcello Richa, filho do governador, em reunião política com funcionários da Sanepar da região. Ele alega que "desanimou" com PMDB, citando as divisões e dissidências registradas na cúpula estadual do partido, que tem deputados estaduais na base do governo, apoiando a candidatura de Beto. 

O coordenador da campanha de Roberto Requião em Londrina e região, Leonilso Jaqueta (PMDB), criticou a atitude do correligionário. "A gente vê com muita tristeza. (Bahls) sempre esteve conosco em lutas importantes, e se entregou por interesses particulares. De nossa parte, seguimos com a campanha." 

Segundo Jaqueta, Requião "ficou bastante chateado" ao saber da dissidência londrinense, "pois o Requião tinha confiança nele". Quanto a atitude de Bahls, "é uma infidelidade que não vamos aceitar, deve se desfiliar do PMDB ou pode ser expulso". No entanto, Bahls disse à reportagem que deve deixar a legenda assim que vencer a licença. "Entrei no velho MDB pelas mãos do Zé Richa e do Wilson Moreira, acho que já dei a minha contribuição."