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sábado, 28 de abril de 2018

Politica no Norte do Paraná

Maurílio Viana visita Hospital Regional
João de Freitas em Arapongas

Acompanhado do ex-vereador e atual Suplente Milton Xavier, o 'Toxinha', o advogado trabalhista e pré-candidato a deputado federal pelo Progressistas (PP), Maurílio Viana, esteve na manhã desta quarta-feira (25/04) no Hospital Regional João de Freitas em Arapongas. Lá, foi recebido com muito carinho pelos diretores Dr Roberto Koch e seus pais Ivo Hanst Koch e Maria Maura Koch, além do Dr Ricardo Akira Ayedu e Humberto Tolari.
Em clima de muita cordialidade, a conversa se desenvolveu em torno do grande serviço na área da saúde prestado por este que é, sem dúvida, um dos maiores hospitais de todo Paraná e do sul do Brasil, atendendo as demandas de mais de cem municípios, que diariamente recorrem a esta instituição de saúde em busca de tratamento de qualidade. “O Hospital João é de Freitas é referência em diversas especialidades e recebe pessoas de muitas regiões do estado, sendo uma instituição modelo, que é merecedora de toda atenção das autoridades públicas estaduais e federais, para continuar neste belo trabalho, que é aplaudido por toda a comunidade”, exaltou Maurílio Viana.
Durante a conversa, Maurílio Viana e a família Koch, descobriram que algo comum os uniam, as duas famílias são naturais da mesma localidade. Eles são filhos da região de Engenheiro Beltrão e Peabiru, o que rendeu muitas lembranças de ambas as partes. “Quando encontramos este ponto em comum foi como se o tempo voltasse na minha memória, são saudosas e inesquecíveis recordações dos tempos de criança, lembramos de quanto aquela época era difícil, mas éramos felizes. Nossos pais e avós, com muita dificuldade, com muito suor e muita labuta conseguiram construir grandes feitos e uma família honesta e trabalhadora.  O amor pela " terrinha", foi o responsável por colaborarmos para o desenvolvimento de toda aquela região”, relembrou Maurílio Viana.
Construída na década de 60, com tijolinhos oriundos apenas da região, Igreja Matriz da cidade de Peabiru, Paróquia São João Batista, foi desenvolvida pelo Senhor Ivo, que também foi responsável por diversas obras na região. A paróquia em questão, por coincidência, sempre foi admirada por Maurílio Viana, que destacou a belíssima arquitetura da Igreja. “Fiquei comovido ao ouvir de própria voz do construtor a história desta que é uma das construções religiosas mais bonitas das redondezas. Sem dúvida, o senhor Ivo é alguém que tem seu nome marcado na história de toda aquela próspera região”, afirmou Maurilio Viana, que também ficou muito feliz ao ver a admiração por parte da família Koch que lembrou grandes feitos da família Viana Pereira, que eram amigos e tiveram muito em comum, através de seus entes queridos da época.
Ao final do encontro, um aperto de mãos entre Maurílio Viana, o Senhor Ivo Hanst Koch e sua esposa Maria Maura e o filho Dr Roberto Koch selou mais esta parceria que com certeza renderá bons frutos para os paranaenses. “Estamos muito animados com esse grande apoio que recebamos aqui em Arapongas, mais um nesta cidade tão querida, espero com grande expectativa novos encontros com a família Koch para podermos trazer à tona outras belas lembranças, que com certeza de agora em diante será uma constante”, finalizou Maurílio Viana.

sábado, 21 de abril de 2018

REAGE BRASIL

O BRASIL E O PARANÁ EM RISCO
Como amplamente divulgado, a União Europeia, organização que congrega 28 países da Europa e cuja sede é em Bruxelas-Bélgica, impôs embargos à importação de carnes do Brasil, especialmente de frango. A medida atinge 20 frigoríficos,8 deles do Paraná.

É um duro golpe pois, ao longo de décadas, aprendemos a transformar nossa grande produção de grãos (soja e milho) em carne, produto de maior valor. O Brasil se tornou o segundo produtor mundial ( mais de 13 milhões de toneladas por ano) e o principal exportador mundial (mais de 4 milhões de toneladas por ano). O frango brasileiro chega a mais de 150 países. Além disso, o frango é a proteína animal mais barata para baixa renda do consumidor brasileiro. Cada um dos brasileiros come, em média, cerca de 41 kg por ano.

O Paraná é grande nesse negócio. O frango é o segundo produto que mais valor gera em nossas propriedades rurais: mais de 15 bilhões de reais, quase 17% de tudo o que nossos produtores rurais produzem por ano. Nossos 18.000 avicultores, pequenos e médios, produzem mais de 1 bilhão e 800 milhões de frangos por ano, o que rende mais de 4.300.000 de toneladas de carne, das quais 1.570.000 toneladas são exportadas, gerando mais de 2 bilhões e 500 milhões de dólares em divisas por ano. A avicultura gera mais de 60.000 empregos diretos ( sim, com carteira assinada) e cerca de 600.000 empregos indiretos (fornecedores de insumos, máquinas, implementos, transportes, profissionais liberais, comerciantes, etc). O frango é o segundo produto  de nossa pauta de exportações. Afinal de contas, mais de 75% de tudo o que o Paraná exporta tem a ver com agricultura. O nosso estado é líder na produção e na exportação de frangos. As regiões onde se cria frangos têm uma dinâmica econômica diferenciada, com mais renda, menor desemprego e melhor condição de solos pelo racional aproveitamento de dejetos.

A medida adotada pela União Europeia é altamente preocupante pois, se a moda pega e outros países ou blocos econômicos imitarem, estaremos ferrados. Pode ser pior que a geada negra de 1975, que dizimou nossa principal base econômica, o café, obrigando o Paraná a se reinventar. A UE ameaça adotar a mesma medida com pescados....

Como profissional da área, sei da nossa condição de produção, com o uso de altas tecnologias, boas práticas, auto-controles, etc, embora possamos ter algum problema aqui ou acolá.

A decisão da União Europeia é dura e soa como uma barreira comercial, apenas. É que nós, por sermos grandes, incomodamos. Como sempre, os paises europeus querem proteger seus produtores. Nunca foi fácil para o Brasil competir com agriculturas altamente protegidas e subsidiadas com a Europa sempre fez. Mantida a decisão, pode ocorrer a desarticulação da produção no Brasil, com alto desemprego.

É preciso reagir rapidamente, negociar. Nossas autoridades do Itamarati, do Ministério da Agricultura e nossos adidos agrícolas em Bruxelas e Genebra devem agir com dureza, com nosso total respaldo. Pensou-se superada essa fase do comércio, quando, sem mais nem menos, se impõem barreiras comerciais meramente econômicas, protecionistas. Devemos negociar à exaustão e, se necessário e embora de efeito demorado, recorrer à OMC-Organização Mundial do Comércio, cuja sede é em Genebra-Suiça.  Na pior das hipóteses, devemos retaliar e impor restrições duras a toda forma de importações da União Européia, de quinquilharias a produtos sofisticados.

Temo que, se nada for feito, teremos um duro golpe no fígado de nossa economia.