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quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

o mundo da reciclagem

Brasil: a vez da geração de energia com queima do lixo

Lixo plástico Foto: Bloomberg / Bloomberg
Governo abre caminho para geração de energia com queima do lixo

 

O Globo

Um decreto da Presidência da República abre caminho para que o Brasil gere energia a partir de uma fonte ambientalmente sustentável e praticamente permanente, mas quase inexplorada no país: o lixo. Com potencial de gerar cerca de 3% da demanda nacional por eletricidade, a tecnologia consiste em queimar o lixo que não serve para reciclagem e gerar energia elétrica e térmica nesse processo.

O Brasil é hoje um dos maiores geradores de resíduos do mundo, e ocupa a quarta posição no ranking mundial — atrás de Índia, Estados Unidos e China — com quase 80 milhões de toneladas descartadas por ano. Agora, o governo quer incentivar o setor privado a investir nesse filão. Cerca de 40% dos resíduos gerados no Brasil são despejados em locais inadequados, como os lixões, que somam três mil em todo o país.

A iniciativa, publicada em decreto no Diário Oficial em novembro, qualifica projetos de geração de energia a partir do lixo a fazerem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. O decreto também criou um comitê para tratar do assunto, composto por Casa Civil, Ministério do Meio Ambiente e Ministério do Desenvolvimento Regional.

O ponto de partida da tecnologia é a parcela do lixo que não serve para reciclagem. O material é queimado em usinas e o calor gerado é convertido em eletricidade e vapor. A energia produzida substitui a dos derivados do petróleo e gera menos gases do efeito estufa, associados ao aquecimento global.

Lá fora, a solução já é amplamente adotada. Hoje, quase 2.500 usinas do tipo operam no mundo. A China é a maior produtora de energia térmica a partir do lixo — incinera 35% dos resíduos que recolhe, em 339 usinas. Na Europa, são 522 em operação. Entre os emergentes, a Índia já opera 20 usinas do tipo.

Por aqui, já se gera energia a partir do biogás liberado naturalmente na decomposição do lixo nos aterros sanitários. Mas não há usinas de incineração em funcionamento.

Segundo a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), criada em maio, a tecnologia tem potencial de atrair R$ 145 bilhões em investimentos na próxima década. Cálculos da associação mostram que, se uma fatia de 35% de todo o lixo descartado no país fosse destinada à geração de energia, o país poderia produzir 1.300 GWh/mês, o equivalente a 3,29% da demanda nacional de eletricidade.

SP terá usina em 2022
Para Yuri Schmitke, presidente da Abren, o Brasil está mais de duas décadas atrasado nessa corrida tecnológica:

— A Europa está acabando com aterros, e começou esse movimento nos anos 2000. O Brasil está engatinhando.

No Brasil, ainda não há usinas do tipo. A primeira, da brasileira Foxx Haztec, começa a ser construída no ano que vem, em Barueri, Região Metropolitana de São Paulo. A operação começa em 2022.

O empreendimento, fruto de uma parceria público-privada (PPP) de R$ 350 milhões entre a prefeitura e a empresa, prevê o tratamento dos resíduos para geração de energia por 30 anos, e funcionará como alternativa ao município, que hoje precisa transportar seu lixo a um aterro a mais de 20 quilômetros da cidade.

A mudança permitirá à prefeitura economizar pelo menos 20% do que investe hoje na destinação e tratamento do lixo fora da cidade. E a energia gerada será injetada na rede da Enel, concessionária local.

— Essa tecnologia é indicada como alternativa para grandes centros urbanos, pois precisa de pequenas áreas para sua instalação. A unidade de recuperação energética de Barueri terá capacidade para tratar 870 toneladas de lixo por dia e gerar 20MW, o suficiente para abastecer 80 mil residências, como a própria Barueri — explica Milton Pilão, presidente da Foxx Haztec.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a geração de energia a partir do lixo ainda é cara frente a outras fontes que abastecem o sistema elétrico. Ainda assim, estudos preliminares da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao MME, apontam que o biometano, gás gerado pelo lixo, poderia substituir o diesel usado por caminhões de coleta de lixo e ônibus municipais, sendo “mais barato e menos poluente”.

Pela legislação, os municípios são os titulares do saneamento e, portanto, responsáveis por coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos gerados nas cidades. Mas menos da metade dos municípios cobra alguma taxa por esse serviço e, desse montante, cerca de 80% não arrecadam nem 50% do que cobram, devido à inadimplência.

Na avaliação do diretor da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva, isso representa um entrave ao financiamento de projetos do tipo. Segundo Silva, novos modelos de tarifação do lixo poderiam impulsionar projetos de geração de energia e, em paralelo, desincentivar a manutenção de lixões que, por lei, deveriam ter sido extintos até 2014.

Em nota, a secretaria do PPI afirmou que, diante dos graves impactos ambientais causados pelos lixões — e da restrição orçamentária do governo —, quer atrair a iniciativa privada não apenas para a concessão dos serviços de saneamento (o que inclui a construção e gestão de aterros), mas para a geração de energia associada a esses serviços. “Neste contexto, estuda-se alternativas para incrementar o aproveitamento do potencial não aproveitado dos resíduos para geração de energia elétrica. A lógica é de fortalecer as iniciativas na área de resíduos sólidos urbanos, mas sem onerar o consumidor de energia”.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

MUNDO DA RECICLAGEM

Noruega recicla 97% das garrafas plásticas com ajuda da população

Consumidores trocam embalagens vazias em máquinas e empresas são incentivadas a reciclar para ter descontos em impostos

Thiago Felix, do R7*

O planeta produz 480 bilhões de garrafas plásticas anualmente
Divulgação/Infinitum

O planeta produz 480 bilhões de garrafas plásticas anualmente

A Noruega tem o sistema de reciclagem de plástico mais eficiente do mundo. O país consegue reciclar 97% de todas as garrafas plásticas consumidas em suas fronteiras.

Um armazém na capital Oslo é o local onde a empresa Infinitum faz a reciclagem de plásticos na Noruega. Um sistema automatizado controla e verifica desde as tampas até as etiquetas usadas na fabricação.

O objetivo é a reutilização do plástico em um ciclo interminável. Dentro do galpão as máquinas trituram recipientes usados 24 horas por dia. Isso faz com que 160 toneladas de material plástico seja reciclando diariamente.

Alguns recipientes retornam para as prateleiras dos supermercados mais de 50 vezes. A intenção é evitar o uso excessiva de plástico virgem para a fabricação de novos produtos.

Sede da empresa Infinitum, localizada em Oslo, capital norueguesa
Divulgação/Infinitum

Sede da empresa Infinitum, localizada em Oslo, capital norueguesa

O processo de reciclagem norueguês é simples e eficaz. Existe um incentivo fiscal para que as empresas paguem menos impostos quanto mais praticar a reciclagem de lixo. Se baterem a meta estipulada pelo governo de 95%, são isentas de pagar impostos.

Os noruegueses também têm um hábito de consumo diferente dos demais países. Ao comprar uma garrafa de água, por exemplo, a embalagem não é vendida, mas emprestadas. Ou seja, será necessário devolver o recipiente vazio após o uso para comprar um novo. 

De acordo com o programa ambiental da ONU, o planeta produz 480 bilhões de garrafas plásticas anualmente. O lixo plástico nos oceanos é responsável pela morte de aproximadamente 100.000 mamíferos marinhos e um milhão de passáros todos os anos.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Consumidores vão bancar R$ 20 bi em subsídios na conta de luz em 2020, diz Aneel

Valor é 24% maior que o deste ano e foi aprovado nesta terça-feira pela agência; diretor-geral da Aneel reiterou a necessidade de revisão dos subsídios embutidos na conta de luz

Anne Warth - O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Os consumidores brasileiros terão de pagar R$ 20,105 bilhões em subsídios embutidos na conta de luz no ano que vem. O valor representa um aumento de 24% no valor arcado por todos os consumidores em 2019 e terá um impacto de alta de 2,4% nas tarifas, de acordo com Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Diversos subsídios são bancados pelo consumidor - para permitir que alguns grupos recebam descontos, os usuários pagam um valor a mais em suas tarifas de energia. Entre os beneficiários estão consumidores de energias renováveis como solar e eólica, produtores de carvão mineral, agricultores, irrigantes, empresas de água e saneamento e usuários de baixa renda, entre outros.

Ao todo, o orçamento desses subsídios será de R$ 21,912 bilhões em 2020

Ao todo, o orçamento desses subsídios será de R$ 21,912 bilhões em 2020 Foto: Marcos Santos/ USP Imagens

Ao todo, o orçamento desses subsídios será de R$ 21,912 bilhões em 2020, mas o repasse aos consumidores será um pouco menor, de R$ 20,105 bilhões, porque a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que reúne esses programas, conta, em parte, com receitas próprias.

A maior despesa da CDE em 2020 será a compra de diesel para abastecimento de usinas termelétricas nos Sistemas Isolados do País, principalmente na Região Norte. Serão R$ 7,5 bilhões em 2020, ante R$ 6,3 bilhões em 2019, parte motivada pelo aumento de preços do combustível, parte por uma mudança na legislação do ICMS no Estado do Amazonas.

Desse total, R$ 1,6 bilhão serão destinados para abastecer o Estado de Roraima no ano que vem. O custo de abastecimento do Estado tem sido crescente: era de R$ 600 milhões em 2018 e subiu para R$ 1,2 bilhão em 2019.

O motivo é o fim do abastecimento de energia por parte da Venezuela. Para 2020, a Aneel projeta que Roraima será integralmente abastecida por termelétricas.

O diretor-geral da Aneel, André Pepitone, destacou que esse custo pode ser reduzido a partir de junho de 2021, quando entrarem em operação usinas mais eficientes, contratadas em um leilão de suprimento específico para Roraima.

Ele reiterou a necessidade de revisão dos subsídios embutidos na conta de luz, particularmente daquele concedido a consumidores de energia incentivada. Esses usuários têm direito a desconto de 50% nas taxas de uso da rede, custo que é repassado aos demais consumidores e que resultará em R$ 3,241 bilhões para a conta de luz em 2020.

A CDE tem impacto diferenciado por regiões e por tipo de consumidor. No Norte e Nordeste, consumidores de alta tensão terão aumento de 2,53%; média tensão, de 1,10%; e baixa tensão, de 0,88%.

No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto para clientes de alta tensão será de 3,45%, para a média tensão, 2,71%; e para a baixa tensão, de 2,03%.

A CDE é um dos componentes das tarifas de energia. Além dos subsídios, também integram a conta de luz custos de geração, transmissão, distribuição e impostos. Esse cálculo é realizado uma vez por ano pela Aneel, na data no aniversário de cada concessionária.

domingo, 15 de dezembro de 2019

UM NOVO PARTIDO PARA UM NOVO BRASIL

VENHA FAZER PARTE DO PAN ALIANÇA NACIONAL MAIORES INFORMAÇÕES FALE COM O PRESIDENTE NACIONAL MAURO MESSIAS 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Falar mal de um dos pais para o filho é “crime de Alienação Parental”

Portal Raízes

Seja com a intenção de jogar um contra o outro ou apenas para desabafar, não importa o motivo, quando um dos pais fala mal do outro perto dos filhos ou para eles, isso é um erro gravíssimo que pode trazer consequências negativas para o futuro equilíbrio emocional dos filhos, pode dar um nó na cabeça dos pequenos e acabar prejudicando em sua índole e no desenvolvimento deles como seres humanos quando adultos.

Cuidado com o crime de Alienação Parental

Encontra-se previsto na Lei n.º 12.318/2010, em seu art. 2º:

Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.

É isso mesmo, hoje já se constitui como crime falar mal dos pais para os filhos tentando montar uma imagem ruim para eles. Você pode até achar que está ganhando com isso, mas o tiro pode sair pela culatra. O seu filho pode se sentir confuso, desprotegido e infeliz convivendo com você dessa forma.

Além disso você fará uma grande bagunça na cabeça dele, principalmente, se vocês estão passando por um divórcio. A criança vai se sentir dividida e até mesmo achar que é a culpada pela separação dos pais. Isso traz um grande prejuízo na área escolar e até mesmo na afetiva. Ela pode se tornar agressiva, depressiva ou ansiosa.

Obs1: a situação mais comum observada na prática é a de que a vítima da alienação parental seja o pai. Justamente por isso, a lei utiliza a expressão “genitor”. No entanto, nada impede que a mãe do menor (genitora) seja alvo da alienação parental.

Mais em INÍCIO

Obs2: a lei fala claramente em “genitor”, dando a ideia de que a vítima da alienação parental seja o pai biológico da criança ou adolescente. A doutrina, entretanto, defende que, a despeito da literalidade da lei, a vítima da alienação pode ser outras pessoas ligadas ao menor, como os o pai socioafetivo, os avós, os tios, padrinhos, irmãos etc.

Obs3: a lei chama de alienador a pessoa que promove ou induz a alienação parental e de alienado o indivíduo que é vítima da alienação.

Explica Maria Berenice Dias:

“O fato não é novo: usar filhos como instrumento de vingança pelo fim do sonho do amor eterno. Quando da ruptura da vida conjugal, se um dos cônjuges não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, o sentimento de rejeição ou a raiva pela traição, surge um enorme desejo de vingança. Desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-parceiro perante os filhos. Promove verdadeira “lavagem cerebral” para comprometer a imagem do outro genitor, narrando maliciosamente fatos que não ocorreram ou não aconteceram da forma descrita. O filho é programado para odiar e acaba aceitando como verdadeiras as falsas memórias que lhe são implantadas. Assim afasta-se de quem ama e de quem também o ama.Esta é uma prática que pode ocorrer ainda quando o casal vive sob o mesmo teto. O alienador não é somente a mãe ou quem está com a guarda do filho. O pai pode assim agir, em relação à mãe ou ao seu companheiro. Tal pode ocorrer também frente a avós, tios ou padrinhos e até entre irmãos. Nesse jogo de manipulações, todas as armas são utilizadas, inclusive – com enorme e irresponsável frequência – a alegação da prática de abuso sexual.” (Alienação parental: uma nova lei para um velho problema!)


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

muito interessante essa matéria

É obrigação das prefeituras contratar e pagar as associações e cooperativas de catadores pelo serviço prestado ao meio ambiente e à sociedade

O trabalho dos catadores e das cooperativas retira toneladas e toneladas do aterro sanitário. Não só salva o meio ambiente, como também gera uma enorme economia para o Poder Público.

Só por esta economia gerada por nosso trabalho, sabemos que, como ocorre em diferentes lugares do país, o Poder Público deve se comprometer a contratar as associações e cooperativas pelo serviço prestado.

Tal pagamento será utilizado para amenizar os altos gastos que temos e que são retirados diretamente da renda de cada família. Com este recurso justo, que não é esmola alguma, mas resultado da economia que produzimos para o Poder Público, poderemos ampliar a renda, produzir investimentos, e ampliar nossas cooperativas para a inclusão de mais catadores que hoje encontram-se nas ruas e nos depósitos.

coocap

(Foto da COOCAP em Jornal O Hoje)

Mas, além da economia gerada ao poder público, entendemos que as cooperativas de catadores realizam outros trabalhos que são de responsabilidade do poder público: a limpeza das ruas, a destinação correta do material reciclável, a inclusão social de famílias de baixa renda, a geração de empregos.

É neste sentido que o Poder Público deverá contratar as cooperativas pelos serviços por elas prestados.

Além disso, sabemos que dispositivos da Lei 8666/93 tornam lícita a contratação de organizações formais de catadores de materiais recicláveis pelo Poder Público, sem necessidade de licitação, conforme se segue;

“Artigo 24 – É dispensável a licitação: XXVII – na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. (NR) (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.445, de 05.01.2007, DOU 08.01.2007)”.

Também é verdade que, conforme TAC do Ministério Público do Trabalho do Paraná,

“(…) a experiência demonstra que as propostas e os valores para o serviço de coleta do lixo praticados pelas empresas terceirizadas, ou mesmo diretamente pelo poder público municipal, sempre serão propostas e valores superiores aos custos que a Administração Pública teria com a contratação direta da organização de catadores, pois na presente hipótese devem ser incluídos resultados não apenas econômicos, mas em especial ambientais e sociais, os últimos inalcançáveis de outro modo.”.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

mamatas e mais mamatas na política Paranaense

Ratinho Junior nomeou esposa de Francischini com salário de R$ 26 mil no Celepar

Flavia Francischini também foi cargo de Beto Richa.

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O governador Ratinho Junior (PSD) nomeou, com um salário de R$ 26 mil na Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), a esposa do deputado estadual e ex-secretário de segurança de Beto Richa, Fernando Francischini (SDD).

Flávia Carolina Resende Jaber Francischini aparece nomeada desde fevereiro na assessoria da companhia, conforme dados no Portal da Transparência. Antes da Celepar, ela já foi comissionada na gestão Beto Richa em 2015 e 2014, quando acumulou passagens pelo Departamento de Trânsito do Paraná. Nesta época, seu marido e então deputado federal, era o secretário de segurança do estado.

Francischini e a esposa, Flávia – Foto: Arquivo pessoal

Além do marido, que hoje é deputado estadual e recebe um salário de R$ 29,5 mil, Flávia também é madrasta* de Felipe Francischini, deputado federal eleito pelo PSL, cujo os vencimentos mensais são de R$ 33 mil.

Flávia Francischini e o presidente Jair Bolsonaro – Foto: Divulgação / Arquivo pessoal

Apesar do cargo com salário expressivo, não ficou clara qual a função de Flávia Francischini na Celepar, uma vez que ela acumula função de Secretária Nacional do PSL, indicada pelo presidente Jair Bolsonaro, e constantemente aparece em viagens e ações que não tem nada a ver com a Celepar.

VEJA A NOMEAÇÃO

EX DE FELIPE FRANCISCHINI TAMBÉM É NOMEADA

Além da esposa de Fernando Francischini, a sua ex-nora, portanto ex-namorada do filho Felipe Francischini, também é nomeada por Ratinho Junior, dessa vez na Casa Civil.

Angie Caroline Rabij aparece na relação de comissionados do Governo do Paraná com um salário mensal de R$ 9,6 mil. Antes de ocupar o cargo, ela já foi comissionada na gestão Beto Richa na Secretaria de Segurança Pública. Igual Flávia Francischini, Angie também era assessora da SESP enquanto Fernando Francischini era secretário.

Deputado Felipe Francischini – Foto: Divulgação

VEJA A NOMEAÇÃO


*Errata: Anteriormente mencionamos que Flávia é mãe do deputado federal Felipe Francischini. A informação correta é que ela é madrasta do parlamentar. O texto foi atualizado às 14h59. 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

TUBARÃO VERSOS PEIXE GIGANTE

Imagens mostram a luta de tubarão-branco com peixe gigante no oceano

Dá para ver na gravação como o tubarão não larga o rabo do peixe gigante, dando voltas em pleno oceano Atlântico.



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Um flagrante mostra um tubarão com dentes cravados em um mero. O ataque foi acompanhado por pescadores pasmos. As informações são do Sputnik.
O tubarão-branco foi filmado abocanhando um peixe da espécie mero, que é uma das maiores espécies de peixes podendo chegar a pesar de 250 quilos a mais de 400 quilos e medir até quase três metros, aponta tabloide Daily Star. 

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ver mais de "tubarão"

Dá para ver na gravação como o tubarão não larga o rabo do peixe gigante, dando voltas em pleno oceano Atlântico. Quando os dois "monstros" se aproximam do barco, é perceptível que o tamanho dos dois peixes é semelhante. Anteriormente, um vídeo foi filmado por um grupo de mergulhadores que exibem o momento em que um tubarão-branco de seis metros nada pacificamente perto de um deles.
Assista:






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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

MUNDO DA RECICLAGEM

Maioria dos brasileiros não sabe como funciona a reciclagem, diz pesquisa

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Image copyrightANTHONY DEVLIN/PA WIREHomem olhando pilha de garrafas plásticas
Image captionA reciclagem é um dos caminhos para diminuir a poluição com plástico

A maioria dos brasileiros não sabe como funciona a coleta seletiva de lixo reciclável e desconhece informações sobre os tipos de materiais plásticos que são reaproveitáveis, segundo uma pesquisa da consultoria global Ipsos feita em 28 países e publicada nesta semana.

A pesquisa Um Mundo Descartável — O Desafio das Embalagens e do Lixo Plástico perguntou se as pessoas acham que as regras de reciclagem de lixo doméstico são claras. No Brasil, 54% dos entrevistados disseram que não, ou seja, menos da metade das pessoas entendem o funcionamento da coleta seletiva em sua região.

O Brasil está atrás dos outros países pesquisados nesse aspecto: no resto do mundo, a média está em 47%.

No país, 65% dos entrevistados acreditavam que todos os plásticos podem ser reciclados, o que não é real: alguns tipos, como embalagens metalizadas, adesivos e papel celofane, não podem ir para a coleta seletiva.

Em outros países, o desconhecimento é um pouco menor: 55% das pessoas acreditavam que qualquer plástico pode ser reciclado, segundo a pesquisa da Ipsos.