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sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Governo do Estado havia reservado cerca de R$ 20 milhões para iniciar a construção de um hospital na zona oeste de Londrina ainda em 2015. No entanto, a falta de um terreno apropriado para a instituição fez a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) transferir os recursos para obras de Curitiba e Maringá. O cancelamento da reserva foi oficializado por meio de uma publicação na edição desta sexta-feira (8) do Diário Oficial do Estado. 

Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
Ricardo Chicarelli/Equipe Folha


Pelo decreto, R$ 9.475.000,00 serão transferidos para a implantação da ala feminina do Hospital do Trabalhador de Curitiba e R$ 10 milhões para a construção de cem leitos no Hospital Universitário (HU) de Maringá. 

A Secretaria Estadual de Saúde garantiu, via assessoria de imprensa, que a decisão política de construir o hospital em Londrina está mantida, mas acabou postergada por conta da ausência de um terreno apropriado. A assessoria explicou, ainda, que o orçamento pode ser alterado durante o ano para atender a processos que já estão encaminhados. 

Ainda conforma a Sesa, o Governo havia reservado cerca de R$ 25 milhões do orçamento de 2015 para o Hospital da Zona Oeste, e a verba ainda pode ser utilizada caso o impasse com o terreno seja resolvido. 

Em dezembro, a 17ª Regional de Saúde apresentou um estudo ao Governo Estadual com áreas que podem receber as obras do novo hospital. Na época, os responsáveis pelo órgão avaliaram um terreno da PUC, o espaço que pertencia ao antigo IBC atrás da Cacique, uma área anexa à UPA do jardim Sabará, outra próxima do Terminal da Zona Oeste e um terreno que o município colocou à disposição. 

A Secretaria de Saúde chegou a demonstrar interesse pelo terreno da PUC, mas, nesta sexta, informou que as áreas ainda passam por análise. A Sesa lembrou, ainda, que o projeto das obras só vai começar a ser formulado após a doação do terreno adequado. 

Procurado pelo Bonde, o secretário municipal de Saúde, Mohamad El Kadri, confirmou que a indefinição da área continua, mas destacou "não ver problemas" no fato de o Estado ter transferido os recursos até então reservados ao novo hospital para empreendimentos de Curitiba e Maringá.

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