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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Em 1ª viagem após acidente, Luciano Huck grava no norte do Paraná

Redação Bonde 

O apresentador Luciano Huck esteve em Cornélio Procópio nesta segunda-feira (22) gravando um quadro para o Caldeirão, programa que vai ao ar aos sábados na Globo.

Foi a primeira viagem de trabalho dele após o acidente aéreo que sofreu com a família sofrido no final de maio em Mato Grosso do Sul. A aeronave em que eles estavam foi obrigada a fazer um pouso forçado em uma fazenda após falha na bomba de combustível.

Em Cornélio, Huck visitou uma casa na rua Anchieta, centro da cidade, para gravar o quadro "Quinquilharia", que busca objetos antigos e mal conservados para serem restaurados.

Bonde Repórter
Bonde Repórter


Em seu perfil no Facebook, ele publicou um vídeo deixou uma mensagem agradecendo o carinho da cidade, e confessou que as costas ainda doem.

"Valeu Cornélio Procópio (PR). Vcs foram muito carinhosos comigo pelas ruas de cidade hj a tarde. Muito obrigado. Minha primeira viagem para gravar nesta nova fase, as costas ainda doem, mas valeu a pena. Agora "de volta para o repouso".‪#‎caldeirão ‪#‎quinquilharia‬". 

Família é resgatada após ficar 24 horas desaparecida na Ilha do Mel

Redação Bonde 

Três pessoas que estavam perdidas em uma embarcação na Ilha do Mel, litoral do Paraná, foram localizadas na manhã desta terça-feira (23).

"A informação inicial que recebemos era de que uma embarcação de pequeno porte com três pessoas (uma mulher de 30 anos, uma criança de 9 e um piloto) teria saído, por volta das 9h de ontem, da Ilha do Mel em direção a Pontal do Paraná. Porém o piloto, que é angolano, não conhecia direito o trajeto, e também devido ao mau tempo e a neblina, teria se perdido em mar aberto", explica o Segundo o Comandante da 1ª Companhia do BPMA, capitão Durval Tavares Júnior.

Major Adilar/PMPR
Major Adilar/PMPR


De acordo com o capitão Tavares, foram usadas seis embarcações durante as buscas, sendo três do BPMA, duas do Corpo de Bombeiros e uma Marinha do Brasil. "As buscas, que contaram com o apoio da aeronave Skylane do BPMOA, seguiram até às 20h de ontem, porém ninguém havia sido localizado", relata.

"Retomamos as buscas às 7h de hoje, sendo a embarcação encontrada a 25 quilômetros da costa, cerca de sete milhas da Ilha dos Currais. Na situação a equipe do BPMOA avistou, da aeronave, que a embarcação estava próxima a um navio, segurada pela âncora. Um dos policiais desceu por rapel até o navio e avisou o comandante da embarcação sobre a situação", conta o capitão Tavares.

As equipes de resgate foram até o local e conseguiram localizar as três pessoas que estavam na embarcação, todas aparentemente bem. Uma ambulância do SAMU estava aguardando as vítimas em Paranaguá, as quais foram levadas de lancha para receberem os cuidados médicos.

Esposa de André Vargas é denunciada em nova acusação da Lava Jato

Redação Bonde com MPF 

A Força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal propôs nova denúncia contra o ex-deputado André Vargas, seu irmão Leon Vargas, e sua esposa Eidilaira Soares, por lavagem de dinheiro (ocultação de bens). A denúncia foi protocolada na 13ª Vara Federal de Curitiba na última segunda-feira (22). Esta é a segunda denúncia contra Vargas. A primeira foi proposta em 14 de maio deste ano.

Nesta nova acusação, o MPF afirma que Vargas, "com o objetivo de lavar parte do dinheiro gerado pelos seus crimes e não despertar a atenção das autoridades, adquiriu um imóvel de luxo em Londrina pelo seu valor de mercado (valor real), contudo registrou no contrato, na escritura pública e na declaração de imposto de renda um valor (nominal) bastante inferior ao preço real de aquisição, pagando a diferença "por fora". Para isto, contou com a ajuda do irmão, Leon (que negociou o valor com a imobiliária), e sua companheira Eidilaira (que emprestou seu nome para a aquisição do bem).

De acordo com a denúncia, Eidilaira assinou compromisso de compra do imóvel no valor de R$ 500 mil. No entanto, o vendedor do bem afirmou que o imóvel foi vendido, na realidade, por R$ 980 mil. Ou seja, ocultaram o valor de R$ 480 mil.

Para o MPF, esta "manobra" foi feita para lavar parte do dinheiro gerado pelos crimes já denunciados em maio – especialmente relacionado ao esquema criminoso que envolvia contratos de publicidade entre a Borghi Lowe e dois órgãos públicos: a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde.

Na primeira denúncia oferecida contra Vargas, foram denunciados também seus irmãos Leon e Milton e o publicitário Ricardo Hoffmann, diretor da filial de Brasília da agência de publicidade Borghi Lowe, todos pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

Local de acidente com morte de bancária está sem sinalização há mais de um mês

Associação de moradores havia protocolado ofício no final de maio. CMTU admite dificuldade, mas promete realizar serviço. Vítima tinha 34 anos

Guilherme Batista - Redação Bonde 

O cruzamento da avenida Garibaldi Deliberador com a rua José Gabriel de Oliveira (zona sul de Londrina), local do acidente que resultou na morte de uma bancária na manhã desta terça-feira (23), vem sofrendo com a falta de sinalização desde o dia 19 de maio, após a avenida receber o serviço de recape asfáltico da prefeitura. A associação de moradores do jardim Guanabara chegou a protocolar um ofício na Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) no último dia 29, com o objetivo de reivindicar a sinalização viária, mas nada havia sido feito até então.

Top Informações/WhatsApp
Top Informações/WhatsApp


No protocolo, a associação apontou que os veículos trafegam em alta velocidade pela avenida Garibaldi Deliberador, e que a falta de sinalização estaria resultando no registro de acidentes de trânsito. A entidade também havia chamado a atenção para o cruzamento da referida via com a rua Mário Diniz de Oliveira, "em função do alto movimento de pedestres no local e da utilização do transporte coletivo com um ponto de parada próximo do cruzamento", além dos "constantes acidentes com veículos e atropelamentos de pedestres que vêm ocorrendo com frequência e já há algum tempo".

O diretor de Trânsito da CMTU, Hémerson Pacheco, visitou o local do acidente e determinou que a avenida Garibaldi Deliberador passasse a receber a chamada sinalização horizontal, por meio de pinturas no asfalto, já na tarde desta terça-feira. "Aí alguém pode falar que o serviço só começou a ser feito após a morte da mulher, mas é preciso lembrar que a nossa estrutura é precária e, por isso, não conseguimos atender muitos locais de uma só vez", argumentou Pacheco em entrevista ao Bonde. Segundo o diretor, a equipe remanejada para a Garibaldi Deliberador precisou interromper um serviço que estava sendo feito na avenida Guilherme de Almeida, no conjunto União da Vitória (zona sul), que teve início também após um acidente com morte. "Atualmente, a diretoria depende de um caminhão velho e de uma parceria com o Creslon (Centro de Reintegração Social de Londrina) para atender a grande demanda. Não conseguimos ser onipresentes", desabafou.

Já questionado sobre o pedido feito pela população referente à avenida Garibaldi Deliberador, o diretor foi taxativo: "Não temos condições de atender solicitações recentes, de um mês atrás. Infelizmente, essa é a nossa realidade".

Pacheco disse, ainda, que o protocolo dos moradores teria sido encaminhado ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), órgão responsável, conforme ele, por autorizar a instalação de sinalização nas ruas e avenidas da cidade. "Temos essa linha de comunicação com o Ippul justamente para acelerar a análise dos pedidos e projetos e a execução dos serviços", explicou.

Atualmente, a diretoria de Trânsito da CMTU conta com apenas duas equipes de sinalização viária, formada por poucos funcionários, veículos antiquados e detentos do regime semiaberto da cidade. "Atendemos três locais por dia e em três turnos diferentes: manhã, tarde e noite", completou Hérmerson Pacheco. Ainda de acordo com ele, a companhia conseguiu fechar uma parceria com empresários para revitalizar uma máquina que passará a ser utilizada pela diretoria. "Vamos melhorar a nossa capacidade de pintura e criar um cronograma específico para atender casos pontuais", concluiu.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Propina Foragido da Lava Jato diz que 'há centenas' como ele na Suiça
"Como eu, existem centenas aqui na Suíça. Se forem me prender, vão ter de prender muita gente aqui na Suíça", disse o operador suíço-brasileiro
Foragido da Lava Jato diz que 'há centenas' como ele na Suiça
DR
POLÍTICA23 de Junho de 2015 | Por Notícias ao Minuto
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Apontado na Operação Lava Jato como a pessoa que fazia pagamentos e operava as contas dos ex-diretores da Petrobras e da Odebrecht, Bernardo Freiburghaus aposta em sua permanência na Suíça, local onde mora pelo fato de ter nacionalidade do país europeu, para evitar - ou retardar - sua prisão e extradição. "Como eu, existem centenas aqui na Suíça. Se forem me prender, vão ter de prender muita gente aqui na Suíça", disse o operador suíço-brasileiro ao jornal O Estado de S. Paulo.
Considerado foragido pelas autoridades brasileiras, ele está na lista vermelha da Interpol. Se sair da Suíça, Bernardo Freiburghaus será detido e extraditado para o Brasil. Para cumprir um mandado de captura da polícia internacional, os suíços teriam de abrir um processo local - o que até hoje não foi realizado. Com informações do Estadão Conteúdo.

Operário fica em estado grave ao cair de andaime em Londrina

Redação Bonde 

Um homem de 47 anos ficou gravemente ferido após sofrer um acidente de trabalho na rua Ibrahim Soubhia, no jardim Evereste (zona norte de Londrina), por volta das 15h30 desta segunda-feira (22). De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o operário caiu de um andaime enquanto trabalhava na construção de um prédio.

Ele teria sofrido uma queda de pelo menos seis metros de altura. Ainda conforme os bombeiros, o trabalhador caiu sobre diversas estruturas de ferro.

O homem sofreu fratura fechada em arcos costais, ferimento perfurante em região torácica, contusão em perna esquerda e escoriações generalizadas. O operário foi atendido pelo Siate e encaminhado, em estado grave, para a Santa Casa de Londrina.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Rejeição de contas pelo TCU pode abrir precedente de ações contra Dilma

Agência Estado 

A probabilidade de o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitar as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff pode abrir um precedente objetivo, do ponto de vista técnico, para que a petista responda por irregularidades cometidas por sua gestão, como por exemplo a ações por improbidade administrativa, crime de responsabilidade ou até um pedido de impedimento (impeachment). A avaliação é do presidente da Comissão de Controle Social dos Gastos Públicos da OAB-SP, Jorge Eluf Neto.

Ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, o advogado disse que, mesmo sem conhecer todos os detalhes do processo que será julgado pelo TCU, "aparentemente está claro que o governo incorreu num fato grave, ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o que é motivo para a rejeição das contas".

Jorge Eluf, que participou da elaboração do texto da atual Constituição e é procurador aposentado, diz que é "um fato inédito" o governo federal estar na iminência de ter suas contas rejeitadas pelo TCU. Na sua avaliação, além da violação da Lei de Responsabilidade Fiscal, a situação chegou a tal ponto em razão da fragilidade política da atual gestão federal.

O advogado, que atuou durante 20 anos no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo como procurador da Fazenda, diz que nunca viu as contas do governo paulista serem desaprovadas. Segundo ele, o que pode ocorrer é uma aprovação com ressalvas. "A desaprovação de contas é mais comum na esfera municipal, na estadual é muito difícil e na federal, se ocorrer, será a primeira vez."

Sobre o prazo de 30 dias dado pelo Tribunal de Contas da União para a presidente Dilma esclarecer os indícios de irregularidades encontradas pelos técnicos dessa Corte, dentre elas as chamadas "pedaladas fiscais", Jorge Eluf diz que essa é mais uma chance que o Executivo terá para explicar suas contas públicas de 2014.

Após a decisão do TCU, o relatório ainda terá de ser submetido ao Congresso Nacional e votado no plenário da Câmara e do Senado. Há mais de dez anos o parlamento não examina as contas votadas pelo TCU.