regime já sabe que está derrotado", escreveu. "Agora votaremos com mais força, mais rebeldia e vontade nas primárias."
O também opositor Henrique Capriles saiu em defesa da ex-deputada. "A inabilitação de María Corina é uma ação inconstitucional, infundada e vergonhosa", disse ele. "Rechaçamos de maneira categórica esse novo exemplo do rumo antidemocrático de Maduro e de seu regime."
María Corina lidera as pesquisas para as primárias convocadas para selecionar entre 13 candidatos o nome da oposição em unidade para enfrentar Nicolás Maduro nas urnas em 2024.
Há grandes dúvidas sobre a viabilidade das eleições. Há poucas semanas, por exemplo, houve uma debandada da ala chavista do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o que foi interpretado pela oposição como uma medida de boicote às eleições gerais.
Em março, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou o assessor especial da Presidência para assuntos de política externa, o ex-chanceler Celso Amorim, a Caracas, para conversar com Maduro e com representantes da oposição sobre as eleições.
O diplomata retornou ao Brasil afirmando estar otimista. "Todos manifestaram lá o desejo de eleições competitivas. É a expectativa real. Em 20 anos de contato com o país, nunca vi um clima tão grande de incentivo à democracia", disse ele à Folha na ocasião.
Nas últimas semanas, declarações de Lula sobre a ditadura da Venezuela levaram a críticas públicas. Nesta quinta (29), por exemplo, ele relativizou durante entrevista as críticas ao regime autocrático de Maduro alegando que a democracia é um conceito relativo.
Folha
FONTE: terrabrasilnoticias.com