Coluna Élio Santos
Élio Santos é Jornalista, Advogado, Pastor e proprietário do Jornal É Notícia. Colaborador do blog do Maurão, nesta coluna apresenta as notícias políticas e gerais do Brasil, Paraná e Capital do Estado.
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Depois de alguns artistas gravarem vídeos defendendo a criação da Rede Sustentabilidade, chegou a vez da própria criadora da legenda, a ex-senadora Marina Silva, recorrer ao Youtube, para fazer o último apelo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para que legalize a agremiação. A menos de 24 horas da sessão do pleno do Tribunal que analisará o pedido, a ministra tenta justificar, no vídeo de pouco mais de três minutos, publicado na noite desta quarta-feira (2), a anulação de 95 mil assinaturas pelos cartórios eleitorais.
O secretário da Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros, será o comandante-em-chefe do PROS (Partido Republicano da Ordem Social) no Paraná. Ele não sairá do PP, sigla que dirige, mas designou sua esposa, deputada federal Cida Borghetti (PP), para liderar a nova legenda no estado. Barros faz jus ao apelido dado pelo senador Roberto Requião (PMDB), de “Leitão Vesgo”, pois ele reivindica a vice para a mulher dele na chapa do governador Beto Richa (PSDB) em 2014.
Caso o tucano não ceda a vice ao PROS, o secretário articula uma candidatura “independente” ao Palácio Iguaçu com seu irmão, Silvio Barros II, ex-prefeito de Maringá. O mano do “Leitão Vesgo” se filiou no PHS.
Ricardo Barros controla o PPS, PROS e PHS. Entretanto, vale frisar, o moço não pretende tirar o PP da barca tucana. Continuará apoiando “proforma” Richa, independente da vice para Cida, mas na prática vai fazer seu jogo próprio — da terceira via ao governo do Paraná com Silvio Barros II.
Portanto, acabou ontem à noite o mistério acerca do PROS no Paraná. O partido ficou nas mãos do “Leitão Vesgo”. Ou seja, ficou tudo em família.
Conta Ângelo Rigon, em seu blog, que o ex-deputado estadual Hermas Brandão (foto), ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, assinará ficha de filiação no PSB de Andirá. A assinatura acontecerá amanhã, naquela cidade do Norte Pioneiro. Brandão voltará à política depois da passagem pelo TCE e vai disputar as eleições de 2014.
Assessores do ex-presidente da Assembleia Legislativa dizem que o “velho guerreiro” quer mesmo ser vice-governador. Prefere marchar ao lado do senador Roberto Requião (PMDB), de quem já tentou ser companheiro de chapa em 2006. Na época, no PSDB, Valdir Rossoni “cassou” a candidatura de Brandão para apoiar Osmar Dias (PDT).
Também não está descartada uma candidatura de Hermas Brandão à Assembleia. Nesse cenário, lembra Rigon, seu filho, Hermas Brandão Junior (PSB), não participará do pleito do ano que vem.
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Marina grava o vídeo do “adeus”; assista
do Brasil 247

Vídeo foi publicado no Youtube no começo da noite desta quarta; “mandamos as assinaturas em listas divididas em grupos de cem e em ordem alfabética. Foram 668 mil assinaturas entregues aos cartórios. A falta de parâmetro fez com que 95 mil assinaturas fossem invalidadas. Eram assinaturas de jovens que votarão pela primeira vez, de idosos que não são mais obrigados a votar ou de pessoas que se abstiveram ou justificaram seu voto nas eleições do ano passado e por isso os nomes destas pessoas não constavam no caderno das últimas eleições. Por isso foram invalidadas sem justificativa”, afirma.
“Mandamos as assinaturas em listas divididas em grupos de cem e em ordem alfabética. Foram 668 mil assinaturas entregues aos cartórios. A falta de parâmetro fez com que 95 mil assinaturas fossem invalidadas. Eram assinaturas de jovens que votarão pela primeira vez, de idosos que não são mais obrigados a votar ou de pessoas que se abstiveram ou justificaram seu voto nas eleições do ano passado e por isso os nomes destas pessoas não constavam no caderno das últimas eleições. Por isso foram invalidadas sem justificativa”, diz Marina.
No vídeo, a ex-senadora também fala sobre o processo de criação da legenda (“não apenas um projeto de poder, mas de nação e país”), afirma que 12 mil pessoas participaram voluntariamente da coleta de 910 mil assinaturas – destas, 220 mil foram descartadas. “Estamos confiantes de que a Justiça reparará esse erro cometido pelos cartórios e teremos o registro legal de um novo partido político para defender a democratização da democracia, a Rede sustentabilidade. Muitos partidos se institucionalizam para depois ganhar representação social. Nós fizemos exatamente o contrário”, afirmou.
Até as 20h45 desta quarta, pouco mais de 300 pessoas haviam assistido ao vídeo. Assista:
Tudo em família: Ricardo Barros o “Leitão Vesgo” vai comandar o PROS no Paraná, além do PHS e o seu PP
Ricardo Barros, conhecido como “Leitão Vesgo”, que mama numa teta de olho noutra, além de dirigir o PP, vai comandar o PROS e PHS no Paraná; secretário de Estado da Indústria e Comércio torce o nariz para a reeleição do chefe Beto Richa; a mulher, deputada Cida Borghetti saiu ontem à noite do PP para presidir o novo partido e o irmão, ex-prefeito de Maringá, vai concorrer ao Palácio Iguaçu; ficou tudo em família.
Caso o tucano não ceda a vice ao PROS, o secretário articula uma candidatura “independente” ao Palácio Iguaçu com seu irmão, Silvio Barros II, ex-prefeito de Maringá. O mano do “Leitão Vesgo” se filiou no PHS.
Ricardo Barros controla o PPS, PROS e PHS. Entretanto, vale frisar, o moço não pretende tirar o PP da barca tucana. Continuará apoiando “proforma” Richa, independente da vice para Cida, mas na prática vai fazer seu jogo próprio — da terceira via ao governo do Paraná com Silvio Barros II.
Portanto, acabou ontem à noite o mistério acerca do PROS no Paraná. O partido ficou nas mãos do “Leitão Vesgo”. Ou seja, ficou tudo em família.
Hermas Brandão quer ser candidato a vice na chapa de Requião
Ex-conselheiro Hermas Brandão, no PSB, sonha em retomar projeto de ser vice de Requião, caso não dê certo disputará a Assembleia.
Assessores do ex-presidente da Assembleia Legislativa dizem que o “velho guerreiro” quer mesmo ser vice-governador. Prefere marchar ao lado do senador Roberto Requião (PMDB), de quem já tentou ser companheiro de chapa em 2006. Na época, no PSDB, Valdir Rossoni “cassou” a candidatura de Brandão para apoiar Osmar Dias (PDT).
Também não está descartada uma candidatura de Hermas Brandão à Assembleia. Nesse cenário, lembra Rigon, seu filho, Hermas Brandão Junior (PSB), não participará do pleito do ano que vem.
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