quarta-feira, 2 de maio de 2018

ISSO É BRASIL

SANTA CRUZ DO ARARI (PA)

Sentença histórica: prefeito é condenado a 20 anos de prisão por ordenar o assassinato de 400 cães

A condenação coletiva inédita, em favor dos animais, se deu por crimes ambientais continuado.

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01/05/2018
Por Fátima Chuecco, ANDA

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Vitória inédita da causa animal do Brasil com uma condenação coletiva e exemplar. Justiça foi feita aos cerca de 400 cães caçados nas ruas e mortos, em 2013, na cidade de Santa Cruz do Arari (Região do Marajó – Pará). O caso, conhecido como “O Massacre de Arari” chocou o país e teve repercussão internacional. A denúncia criminal apresentada à Justiça pelo Ministério Público do Pará (MPPA) resultou, no último 24 de abril, em mais uma sentença histórica, como foi também a do Caso Dalva, em SP, com a condenação da matadora de animais a 17 anos de prisão.

O ex-prefeito Marcelo José Beltrão Pamplona foi condenado a 20 anos de cadeia pelo “canicídio”. Como uma forma de “limpar” a cidade, ele pagou para que funcionários da prefeitura e moradores locais capturassem os cães em situação de rua. Atraídos pelo valor de R$ 10 por cachorro capturado, as pessoas começaram a pegar não só cães de rua, mas também os que tinham lares roubando-os de suas casas.

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“Fotografias e vídeos mostraram claramente os animais sendo laçados e arrastados pelas ruas, ocasionando fraturas, perda de pedaços de peles e sangramentos, sendo levados para porões de barcos e recebendo estocadas com pedaços de paus”, diz nota do Ministério Público do Pará divulgada ontem, 30 de abril.

O massacre consistia em morte de duas maneiras, caso sobrevivessem à brutalidade da caçada: eram lançados no Rio Monções para morrerem afogados ou largados na Ilha do Francês, sem condições de sobrevivência e onde vivia uma pequena comunidade extremamente pobre.

Condenação coletiva e exemplar

Além do ex-prefeito, foram condenadas outras seis pessoas: Luiz Carlos Beltrão Pamplona (irmão do ex-prefeito e secretário de Transportes), Waldir dos Santos Sacramento e Odileno Barbosa de Souza (funcionários da prefeitura), os irmãos José Adriano dos Santos Trindade e Josenildo dos Santos Trindade (contratados para capturar os cães) e Alex Pereira Costa (dono da embarcação que levou os cães até a ilha do Francês).

O procurador de justiça Nelson Medrado e a então promotora titular de Santa Cruz do Arari, Jeanne Farias de Oliveira, foram os autores da denúncia que contou com o apoio da promotora de justiça Fabia Fournier.

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Após analisar a denúncia do MPPA e as defesas dos acusados, o juiz Leonel Figueiredo Cavalcanti caracterizou todos os envolvidos como “detentores de personalidades reprováveis, por serem pessoas frias, calculistas e insensíveis ao sofrimento de indefesos animais diante da supremacia da espécie humana”.

A condenação coletiva inédita, em favor dos animais, se deu por crimes ambientais continuados, já que foram praticados repetidos atos de abuso e maus-tratos a animais. O ex-prefeito foi também punido por tentativa de obstruir as investigações, com agressões e intimidação de testemunhas.

A sentença ainda determina que os condenados percam a função pública que, eventualmente, estejam ocupando, em qualquer esfera da administração pública, ou a qualquer título, eleito ou concursado, tendo em vista que os crimes praticados foram no exercício de função pública e no interior da administração pública, inclusive com o uso de bens públicos.

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Veja as penas e multas:

Marcelo Pamplona: condenado a 20 anos de prisão e multa de R$ 1,7 milhão.

Luiz Carlos Beltrão Pamplona: condenado a 2 anos, 4 meses e 6 dias de detenção e multa de R$ 1,4 milhão.

Odileno Barbosa de Souza: condenado a 1 ano e 10 meses de detenção e multa de R$ 3,1 mil.

Waldir dos Santos Sacramento: condenado a 1 ano e 10 meses de prisão e multa de R$ 1,2 mil.

Alex Pereira da Costa: condenado a 1 ano e 10 meses de detenção e multa de R$ 3,1 mil.

José Adriano e Josenildo dos Santos Trindade: condenados a 2 anos e 1 mês de detenção e a multa de R$ 3,1 mil.

Do Inferno ao Céu

Conforme relatado na matéria exclusiva da ANDA na época do massacre os animais sobreviventes foram do inferno ao céu graças a união de protetores: “Imaginem uma ilha muito distante, muito pobre e com dezenas de cães esfomeados, já em estado de pele e osso, morrendo aos poucos. Agora imaginem uma equipe de protetores de São Paulo unindo-se a outros de Belém do Pará e salvando 82 animais em situação deplorável. Tem mais: eles conseguiram acomodar todos os cães, de uma só vez, no recinto de um barco. Destino: uma chácara para serem vacinados e tratados. E o melhor de tudo: não é ficção. Esse resgate aconteceu mesmo entre os dias 11 e 16 de junho, na Ilha do Francês, em Santa Cruz do Arari”.

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Mas apesar do esforço conjunto, do qual o Brasil todo e pessoas do Exterior participaram pessoalmente ou à distância patrocinando as operações de resgate, vários cães retirados da Ilha do Francês não resistiram. Os que sobraram ficaram com a ONG Au Family do Pará que, passada a euforia do caso, teve sérios problemas para manter os animais sofrendo com ameaças de despejo e falta de ajuda veterinária e financeira.

O problema com os animais em situação de rua persiste. Apenas cinco de 144 municípios paranaenses possuem Centro de Zoonoses com alguma capacidade para castrar os animais, oferecer abrigo e programas de adoção. As prefeituras terão que investir em programas de castração e vacinação em massa para evitar novos casos como o de Arari – uma tragédia que poderia ser evitada com administração voltada ao bem-estar dos animais e que reflete na população como um todo.

*Fátima ChuEcco é jornalista ambientalista e atuante na causa animal

sábado, 28 de abril de 2018

Politica no Norte do Paraná

Maurílio Viana visita Hospital Regional
João de Freitas em Arapongas

Acompanhado do ex-vereador e atual Suplente Milton Xavier, o 'Toxinha', o advogado trabalhista e pré-candidato a deputado federal pelo Progressistas (PP), Maurílio Viana, esteve na manhã desta quarta-feira (25/04) no Hospital Regional João de Freitas em Arapongas. Lá, foi recebido com muito carinho pelos diretores Dr Roberto Koch e seus pais Ivo Hanst Koch e Maria Maura Koch, além do Dr Ricardo Akira Ayedu e Humberto Tolari.
Em clima de muita cordialidade, a conversa se desenvolveu em torno do grande serviço na área da saúde prestado por este que é, sem dúvida, um dos maiores hospitais de todo Paraná e do sul do Brasil, atendendo as demandas de mais de cem municípios, que diariamente recorrem a esta instituição de saúde em busca de tratamento de qualidade. “O Hospital João é de Freitas é referência em diversas especialidades e recebe pessoas de muitas regiões do estado, sendo uma instituição modelo, que é merecedora de toda atenção das autoridades públicas estaduais e federais, para continuar neste belo trabalho, que é aplaudido por toda a comunidade”, exaltou Maurílio Viana.
Durante a conversa, Maurílio Viana e a família Koch, descobriram que algo comum os uniam, as duas famílias são naturais da mesma localidade. Eles são filhos da região de Engenheiro Beltrão e Peabiru, o que rendeu muitas lembranças de ambas as partes. “Quando encontramos este ponto em comum foi como se o tempo voltasse na minha memória, são saudosas e inesquecíveis recordações dos tempos de criança, lembramos de quanto aquela época era difícil, mas éramos felizes. Nossos pais e avós, com muita dificuldade, com muito suor e muita labuta conseguiram construir grandes feitos e uma família honesta e trabalhadora.  O amor pela " terrinha", foi o responsável por colaborarmos para o desenvolvimento de toda aquela região”, relembrou Maurílio Viana.
Construída na década de 60, com tijolinhos oriundos apenas da região, Igreja Matriz da cidade de Peabiru, Paróquia São João Batista, foi desenvolvida pelo Senhor Ivo, que também foi responsável por diversas obras na região. A paróquia em questão, por coincidência, sempre foi admirada por Maurílio Viana, que destacou a belíssima arquitetura da Igreja. “Fiquei comovido ao ouvir de própria voz do construtor a história desta que é uma das construções religiosas mais bonitas das redondezas. Sem dúvida, o senhor Ivo é alguém que tem seu nome marcado na história de toda aquela próspera região”, afirmou Maurilio Viana, que também ficou muito feliz ao ver a admiração por parte da família Koch que lembrou grandes feitos da família Viana Pereira, que eram amigos e tiveram muito em comum, através de seus entes queridos da época.
Ao final do encontro, um aperto de mãos entre Maurílio Viana, o Senhor Ivo Hanst Koch e sua esposa Maria Maura e o filho Dr Roberto Koch selou mais esta parceria que com certeza renderá bons frutos para os paranaenses. “Estamos muito animados com esse grande apoio que recebamos aqui em Arapongas, mais um nesta cidade tão querida, espero com grande expectativa novos encontros com a família Koch para podermos trazer à tona outras belas lembranças, que com certeza de agora em diante será uma constante”, finalizou Maurílio Viana.

sábado, 21 de abril de 2018

REAGE BRASIL

O BRASIL E O PARANÁ EM RISCO
Como amplamente divulgado, a União Europeia, organização que congrega 28 países da Europa e cuja sede é em Bruxelas-Bélgica, impôs embargos à importação de carnes do Brasil, especialmente de frango. A medida atinge 20 frigoríficos,8 deles do Paraná.

É um duro golpe pois, ao longo de décadas, aprendemos a transformar nossa grande produção de grãos (soja e milho) em carne, produto de maior valor. O Brasil se tornou o segundo produtor mundial ( mais de 13 milhões de toneladas por ano) e o principal exportador mundial (mais de 4 milhões de toneladas por ano). O frango brasileiro chega a mais de 150 países. Além disso, o frango é a proteína animal mais barata para baixa renda do consumidor brasileiro. Cada um dos brasileiros come, em média, cerca de 41 kg por ano.

O Paraná é grande nesse negócio. O frango é o segundo produto que mais valor gera em nossas propriedades rurais: mais de 15 bilhões de reais, quase 17% de tudo o que nossos produtores rurais produzem por ano. Nossos 18.000 avicultores, pequenos e médios, produzem mais de 1 bilhão e 800 milhões de frangos por ano, o que rende mais de 4.300.000 de toneladas de carne, das quais 1.570.000 toneladas são exportadas, gerando mais de 2 bilhões e 500 milhões de dólares em divisas por ano. A avicultura gera mais de 60.000 empregos diretos ( sim, com carteira assinada) e cerca de 600.000 empregos indiretos (fornecedores de insumos, máquinas, implementos, transportes, profissionais liberais, comerciantes, etc). O frango é o segundo produto  de nossa pauta de exportações. Afinal de contas, mais de 75% de tudo o que o Paraná exporta tem a ver com agricultura. O nosso estado é líder na produção e na exportação de frangos. As regiões onde se cria frangos têm uma dinâmica econômica diferenciada, com mais renda, menor desemprego e melhor condição de solos pelo racional aproveitamento de dejetos.

A medida adotada pela União Europeia é altamente preocupante pois, se a moda pega e outros países ou blocos econômicos imitarem, estaremos ferrados. Pode ser pior que a geada negra de 1975, que dizimou nossa principal base econômica, o café, obrigando o Paraná a se reinventar. A UE ameaça adotar a mesma medida com pescados....

Como profissional da área, sei da nossa condição de produção, com o uso de altas tecnologias, boas práticas, auto-controles, etc, embora possamos ter algum problema aqui ou acolá.

A decisão da União Europeia é dura e soa como uma barreira comercial, apenas. É que nós, por sermos grandes, incomodamos. Como sempre, os paises europeus querem proteger seus produtores. Nunca foi fácil para o Brasil competir com agriculturas altamente protegidas e subsidiadas com a Europa sempre fez. Mantida a decisão, pode ocorrer a desarticulação da produção no Brasil, com alto desemprego.

É preciso reagir rapidamente, negociar. Nossas autoridades do Itamarati, do Ministério da Agricultura e nossos adidos agrícolas em Bruxelas e Genebra devem agir com dureza, com nosso total respaldo. Pensou-se superada essa fase do comércio, quando, sem mais nem menos, se impõem barreiras comerciais meramente econômicas, protecionistas. Devemos negociar à exaustão e, se necessário e embora de efeito demorado, recorrer à OMC-Organização Mundial do Comércio, cuja sede é em Genebra-Suiça.  Na pior das hipóteses, devemos retaliar e impor restrições duras a toda forma de importações da União Européia, de quinquilharias a produtos sofisticados.

Temo que, se nada for feito, teremos um duro golpe no fígado de nossa economia.

quinta-feira, 22 de março de 2018

E hora de carpir,plantar e Regar ,um dia as flores Virao                                                                                                                                MAURAO MESSIAS 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O XADREZ COMEÇA A SI MEXE

Podemos

Quarta -feira, 28 de Fevereiro de 2018 –  Deixe um comentário.

A deputada Christiane Yared deve trocar o PR pelo Podemos. O convite foi feito peço senador Alvaro Dias, presidente nacional do Podemos e candidato a presidente da República. Imagina-se que agora Yared vai apoiar o irmão de Alvaro, Osmar Dias, para o governo.

« Guto: “Chapa cobiçada”

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

AINDA PODEMOS MUDAR O BRASIL PARA MELHOR

O candidato que pode mudar o país

Postado por: Pedro Ribeiro

Publicado: 26, fevereiro 2018

 

O empresário, suplente de Senador e presidente do Podemos no Paraná, Joel Malucelli, afirma, em artigo de opinião, que a condução dos destinos da  nação brasileira não poderá estar nas mãos de aventureiros e acredita que o Brasil pode mudar através de político com experiência nas áreas econômica, social, educacional, saúde, segurança pública e diplomática, entre outras. “Todos candidatos à Presidência da República ainda falam, em discursos inflamados, sobre o novo,  mudanças e poucos falam na experiência. Hoje, um dos poucos candidatos que possuem experiência para assumir o cargo é o senador paranaense, Alvaro Dias, que há mais de 40 anos vem nos representando com firmeza, como deputado estadual, federal, governador e senador, sem qualquer suspeita ou indicativo de ter participado de atos ilícitos”. Veja a opinião de Joel Malucelli:

“Estamos diante de mais uma eleição, onde vamos eleger o novo presidente da República, representantes nos legislativos estaduais e no Congresso Nacional. Um pleito que deverá marcar um novo conceito de escolha de políticos devido, principalmente, aos avanços democráticos, com as manifestações de ruas e combate à corrupção, através da Operação Lava Jato, que desnudou a farsa de grande parte dos políticos que sempre se postaram acima da lei, da impunidade e no pedestal da prepotência e da ganância.
Mas, quem vamos eleger? Esta é a pergunta que faço, diante da ausência de lideranças políticas efetivamente compromissadas com os interesses da população e da Nação. Faço, aqui, uma reflexão sobre o tão discutido novo, sobre as ditas as mudanças, que todos políticos ainda insistem em seus velhos discursos, e fico com a experiência. Para mim, o político precisa ter experiência para conduzir os destinos do setor público, mantido com o dinheiro do povo.
O político precisa ter experiência em áreas como a mais delicada delas, a própria política partidária, precisa ter noções sociológicas da questão social, envolvendo raça, cor e credo e principalmente sobre ações que envolvem saúde (saneamento básico), educação, habitação e segurança pública, além de economia e diplomacia internacional. O político tem que ter conhecimento da Carta Magna e responsabilidade na promoção das reformas necessárias para o crescimento e desenvolvimento da Nação.
Venho, ao longo dos anos de vida privada, acompanhando a política, porque, entendo, que política está no nosso sangue, no DNA de cada cidadão brasileiro. Dormimos e acordamos respirando política, querendo ou não. Hoje, estou mais próximo, pois sou suplente de Senador da República e presidente do partido Podemos no Paraná. Aceitei a missão por acreditar que nós podemos ter um Brasil melhor, com segurança às famílias, emprego e casa própria a quem precisa e menos corrupção.
Portanto, acredito que existe uma saída para melhorar nossa posição como cidadãos e como Nação. Acredito em um político com experiência, como da do senador e candidato à Presidência da República, Alvaro Dias, que, com mais de 40 anos de vida pública, como vereador, deputado estadual e federal, governador e senador, nunca teve seu nome manchado sequer por suspeita ou indicativos de corrupção. Uma vida de luta pelas causas brasileiras.
Acredito que Alvaro Dias, que passa longe da Operação Lava Jato, com sua experiência na área legislativa e executiva é, hoje, o único nome que poderá conduzir os destinos do nosso país e nos levar à condição de cidadãos do mundo. Não vejo outra luz”.

Joel Malucelli
Empresário, suplente de Senador e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social