quinta-feira, 3 de abril de 2025

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TERESINA

Vereadora Tatiana Medeiros é presa pela PF e afastada do cargo

Há indícios de que a campanha que elegeu a vereadora, em 2024, foi custeada com "recursos ilícitos oriundos de facção criminosa

Da Redação

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Tatiana foi afastada do cargo na Câmara Municipal da capital pela Justiça Eleitoral do Piauí
Icone CameraFoto por Reprodução/Instagram
Tatiana foi afastada do cargo na Câmara Municipal da capital pela Justiça Eleitoral do Piauí
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Polícia Federal (PF) prendeu a vereadora Tatiana Medeiros (PSB) na manhã desta quinta-feira (3), na segunda fase da Operação Escudo Eleitoral. A prisão aconteceu em um condomínio da Zona Leste de Teresina. Ela também foi afastada do cargo na Câmara Municipal da capital pela Justiça Eleitoral do Piauí.

De acordo com a PF, há indícios de que a campanha que elegeu a vereadora, em 2024, foi custeada com "recursos ilícitos oriundos de facção criminosa" e "desvios de recursos públicos de uma instituição não governamental".

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"A investigação, iniciada após a divulgação dos resultados das Eleições 2024, identificou elementos que apontaram vínculo entre candidata eleita ao cargo de vereadora na capital piauiense e expoente de facção criminosa violenta com grande atuação no estado", informou a polícia.

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Até o momento, a defesa da vereadora não se pronunciou. A direção municipal do PSB informou que vai se manifestar após ter acesso ao inquérito e estabelecer os devidos processos legais.

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Tatiana foi eleita para o primeiro mandato na Câmara Municipal de Teresina, em outubro de 2024, com 2.925 votos.

Em março de 2025, o secretário de Planejamento do Piauí e então presidente municipal do PSB, Washington Bonfim, a afastou da função de secretária-geral do partido e justificou que aguardava os resultados da operação da PF.

A audiência de custódia da vereadora está marcada para a manhã de sexta-feira (4), na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), em Teresina.

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A Justiça Eleitoral determinou a suspensão das atividades da ONG Vamos Juntos, fundada por Tatiana, e impediu que a instituição receba qualquer novo aporte de recursos.

Ao todo, duas pessoas foram presas preventivamente: a vereadora e seu companheiro, que já está preso, desde novembro de 2024, suspeito de tráfico de drogas.

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Uma outra pessoa que tinha um mandado de prisão preventiva em aberto também foi presa durante a deflagração da operação.

Além de Tatiana, duas pessoas foram afastadas de suas funções públicas em cargos em comissão na CMT, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e na Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi).

Em nota, a Sesapi destacou que está prestando todas as informações solicitadas aos órgãos competentes. A Alepi ainda não se posicionou sobre o caso.

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A PF fez buscas e apreensões em três endereços ligados aos suspeitos em Teresina e Timon (MA). O juiz eleitoral proibiu que os investigados afastados frequentem os locais em que trabalhavam e mantenham contato com outros servidores.

Em dezembro de 2024, a instituição Vamos Juntos, na Zona Norte de Teresina, foi alvo de buscas pela PF na primeira fase da Operação Escudo Eleitoral.

O objetivo, segundo a polícia, era apurar "a atuação de facções criminosas no processo eleitoral das eleições municipais de 2024".

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Na época, a PF apreendeu R$ 100 mil em espécie na sede da instituição mantida pela vereadora e em outro local.

A polícia afirmou que investigava indícios de lavagem de dinheiro e financiamento de campanha eleitoral com recursos de uma organização criminosa.

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O companheiro de Tatiana foi preso em novembro de 2024 em um hotel de Belo Horizonte (MG). A prisão aconteceu durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil do Piauí (PCPI), em parceria com a PF.

Ele estava com a vereadora no momento da prisão, segundo a polícia, e ambos estavam com passagem comprada para São Paulo (SP).

O homem foi investigado por suspeita de tráfico de drogas, roubo qualificado e posse irregular de arma de fogo. Ele já tinha sido preso suspeito de organização criminosa e tráfico de drogas.

Com informações: G1

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quarta-feira, 12 de março de 2025

ExplosãoBomba com panfletos do Partido Comunista explode em terminal; veja vídeoApós a explosão, o Diretório Estadual do Partido Comunista afirmou que não tem nenhum tipo de envolvimento com a bomba

Explosão

Bomba com panfletos do Partido Comunista explode em terminal; veja vídeo

Após a explosão, o Diretório Estadual do Partido Comunista afirmou que não tem nenhum tipo de envolvimento com a bomba

Uma bomba explodiu com bilhetes supostamente assinados pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) no Terminal Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (12).

bilhetes da bomba supostamente do partido comunista
O Partido Comunista negou qualquer envolvimento com a bomba (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O momento da explosão foi registrado por câmeras de segurança do local. Por mais que a explosão tenha assustado os passageiros no local, ninguém se feriu.

A princípio, os bilhetes que estavam junto da bomba diziam frases assinadas pelo Partido Comunista do Brasil.

“Abaixo os generais golpistas! Morte aos fascistas! Viva o maoismo! Via a guerra popular! Via a revolução democrática!”, estava escrito.

Por fim, nenhuma pessoa foi presa pela explosão até o momento. Mesmo com imagens das câmeras de segurança, não é possível identificar o rosto da pessoa que deixou a sacola com a bomba.

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Partido Comunista afirma não ter envolvimento com a bomba

De acordo com o PCdoB, a explosão não tinha relação com o partido. Em uma nota divulgada nas redes sociais, o Diretório Estadual do PCdoB de São Paulo afirma que o caso foi uma “provocação” para “atacar” o partido.

“O Diretório Estadual do PCdoB SP vem a público esclarecer, de forma categórica, que não tem qualquer envolvimento com os artefatos explosivos que foram colocados na estação Pinheiros, tampouco com a carta supostamente assinada por nossa organização. Trata-se de uma grave e irresponsável provocação, cujo objetivo é atacar o PCdoB e confundir a opinião pública.”

“Estamos tomando todas as medidas jurídicas cabíveis para apurar as responsabilidades por esse ato criminoso e identificar os verdadeiros autores dessa provocação.”

De olho em 2026Bolsonaro confirma visita ao Paraná para encontro com Ratinho Junior e evento políticoEx-presidente estará no estado no dia 4 de abril para o lançamento da pré-candidatura de Filipe Barros ao Senado e reuniões com aliados políticos

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De olho em 2026

Bolsonaro confirma visita ao Paraná para encontro com Ratinho Junior e evento político

Ex-presidente estará no estado no dia 4 de abril para o lançamento da pré-candidatura de Filipe Barros ao Senado e reuniões com aliados políticos

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou uma visita ao Paraná para o mês de abril. O político vai estar em Curitiba no dia 4 para um encontro com o governador Ratinho Junior e o lançamento da pré-candidatura de Filipe Barros ao Senado nas eleições de 2026. Esse é um dos destaques do RIC Notícias Opinião.

Durante uma entrevista para o jornal em 2024, o prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD), adiantou que havia um acordo entre Ratinho e Bolsonaro para lançar Barros para senador nas próximas eleições.

Jair Bolsonaro deve se encontrar com o governador Ratinho Jr durante a visita
Jair Bolsonaro deve se encontrar com o governador Ratinho Jr durante a visita (Foto: Agência Brasil / AEN)

Outro destaque em relação a Jair Bolsonaro é que o ex-presidente se encontrou com o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, durante um almoço em Brasília. Os dois estavam proibidos de manter contato pelo ministro Alexandre de Moraes devido às investigações da suposta trama golpista.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (11) permitir o contato e revogar outras medidas que tinham sido aplicadas contra Costa Neto.

O próprio PL anunciou o encontro e Bolsonaro chegou a compartilhar um vídeo antes de embarcar para a capital federal.