segunda-feira, 14 de julho de 2025

Barroso diz que tarifas de Trump foram "fundadas em compreensão imprecisa dos fatos"

Barroso diz que tarifas de Trump foram "fundadas em compreensão imprecisa dos fatos"

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) rebateu falas do presidente norte-americano em carta divulgada neste domingo (13)

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Presidente do STF, Luis Roberto Barroso | Carlos Moura/STF
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)ministro Luís Roberto Barroso, divulgou uma carta neste domingo (13), "em defesa da Constituição, da democracia e da Justiça", após as recentes sanções aplicadas ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Para Barroso, as tarifas impostas por Trump sobre as exportações brasileiras foram "fundadas em compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos".

Citando diversas tentativas de ruptura institucional registradas no Brasil em sua história, Barroso afirmou que "as diferentes visões de mundo nas sociedades abertas e democráticas fazem parte da vida e é bom que seja assim. Mas não dão a ninguém o direito de torcer a verdade ou negar fatos concretos que todos viram e viveram".

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Acusações de Trump

Trump alegou que a decisão por taxar o Brasil foi "em parte" influenciada pelo que classificou como "ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos" e citou como exemplo decisões do Supremo Tribunal Federal.

Segundo Trump, o STF emitiu "centenas de ordens de censura secretas e ilegais" contra plataformas de mídias sociais dos EUA, ameaçando-as com multas milionárias e até com a expulsão do mercado brasileiro.

Em carta enviada a Lula, Donald Trump também voltou a defender o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, alegando que o ex-presidente é vítima de uma "caça às bruxas".

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Barroso rebate

O presidente do STF negou as acusações e, relembrando os tempos de ditadura militar, afirmou que "no Brasil de hoje, não se persegue ninguém".

"Realiza-se a justiça, com base nas provas e respeitado o contraditório. Como todos os Poderes, numa sociedade aberta e democrática, o Judiciário está sujeito a divergências e críticas. Que se manifestam todo o tempo, sem qualquer grau de repressão", afirma o ministro.

Sobre as redes sociais, Barroso afirmou que o "STF produziu solução moderada, menos rigorosa que a regulação europeia, preservando a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade de empresa e os valores constitucionais".

"É nos momentos difíceis que devemos nos apegar aos valores e princípios que nos unem: soberania, democracia, liberdade e justiça. Como as demais instituições do país, o Judiciário está ao lado dos que trabalham a favor do Brasil e está aqui para defendê-lo", finalizou o ministro.

Leia a íntegra da carta

Em 9 de julho último, foram anunciadas sanções que seriam aplicadas ao Brasil, por um tradicional parceiro comercial, fundadas em compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos. Cabia ao Executivo e, particularmente, à Diplomacia – não ao Judiciário – conduzir as respostas políticas imediatas, ainda no calor dos acontecimentos.

Passada a reação inicial, considero de meu dever, como chefe do Poder Judiciário, proceder à reconstituição serena dos fatos relevantes da história recente do Brasil e, sobretudo, da atuação do Supremo Tribunal Federal.

As diferentes visões de mundo nas sociedades abertas e democráticas fazem parte da vida e é bom que seja assim. Mas não dão a ninguém o direito de torcer a verdade ou negar fatos concretos que todos viram e viveram. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. A oposição e a alternância no poder são da essência do regime. Porém, a vida ética deve ser vivida com valores, boa-fé e a busca sincera pela verdade. Para que cada um forme a sua própria opinião sobre o que é certo, justo e legítimo, segue uma descrição factual e objetiva da realidade.

Começando em 1985, temos 40 anos de estabilidade institucional, com sucessivas eleições livres e limpas e plenitude das liberdades individuais. Só o que constitui crime tem sido reprimido. Não se deve desconsiderar a importância dessa conquista, num país que viveu, ao longo da história, sucessivas quebras da legalidade constitucional, em épocas diversas.

Essas rupturas ou tentativas de ruptura institucional incluem, apenas nos últimos 90 anos: a Intentona Comunista de 1935, o golpe do Estado Novo de 1937, a destituição de Getúlio Vargas em1945, o contragolpe preventivo do Marechal Lott em 1955, a destituição de João Goulart em 1964, o Ato Institucional nº 5 em1968, o impedimento à posse de Pedro Aleixo e a outorga de uma nova Constituição em 1969, os anos de chumbo até 1973 e o fechamento do Congresso, por Geisel, em 1977. Levamos muito tempo para superar os ciclos do atraso. A preservação do Estado democrático de direito tornou-se um dos bens mais preciosos da nossa geração. Mas não foram poucas as ameaças.

Nos últimos anos, a partir de 2019, vivemos episódios que incluíram: tentativa de atentado terrorista a bomba no aeroporto de Brasília; tentativa de invasão da sede da Polícia Federal; tentativa de explosão de bomba no Supremo Tribunal Federal (STF); acusações falsas de fraude eleitoral na eleição presidencial; mudança de relatório das Forças Armadas que havia concluído pela ausência de qualquer tipo de fraude nas urnas eletrônicas; ameaças à vida e à integridade física de Ministros do STF, inclusive com pedido de impeachment; acampamentos de milhares de pessoas em portas de quarteis pedindo a deposição do presidente eleito. E, de acordo com denúncia do Procurador-Geral da República, uma tentativa de golpe que incluía plano para assassinar o Presidente da República, o Vice e um Ministro do Supremo.

Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo, do Leste Europeu à América Latina. As ações penais em curso, por crimes diversos contra o Estado democrático de direito, observam estritamente o devido processo legal, com absoluta transparência em todas as fases do julgamento. Sessões públicas, transmitidas pela televisão, acompanhadas por advogados, pela imprensa e pela sociedade. O julgamento ainda está em curso. A denúncia da Procuradoria da República foi aceita, como de praxe em processos penais em qualquer instância, com base em indícios sérios de crime. Advogados experientes e qualificados ofereceram o contraditório. Há nos autos confissões, áudios, vídeos, textos e outros elementos que visam documentar os fatos. O STF vai julgar com independência e com base nas evidências. Se houver provas, os culpados serão responsabilizados. Se não houver, serão absolvidos. Assim funciona o Estado democrático de direito.

Para quem não viveu uma ditadura ou não a tem na memória, vale relembrar: ali, sim, havia falta de liberdade, tortura, desaparecimentos forçados, fechamento do Congresso e perseguição a juízes. No Brasil de hoje, não se persegue ninguém. Realiza-se a justiça, com base nas provas e respeitado o contraditório. Como todos os Poderes, numa sociedade aberta e democrática, o Judiciário está sujeito a divergências e críticas. Que se manifestam todo o tempo, sem qualquer grau de repressão. Ao lado das outras instituições, como o Congresso Nacional e o Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal tem desempenhado com sucesso os três grandes papeis que lhe cabem: assegurar o governo da maioria, preservar o Estado democrático de direito e proteger os direitos fundamentais.

Por fim, cabe registrar que todos os meios de comunicação, físicos e virtuais, circulam livremente, sem qualquer forma de censura. O STF tem protegido firmemente o direito à livre expressão: entre outras decisões, declarou inconstitucionais a antiga Lei de Imprensa, editada no regime militar (ADPF 130), as normas eleitorais que restringiam o humor e as críticas a agentes políticos durante as eleições (ADI 4.1451), bem como as que proibiam a divulgação de biografias não autorizadas (ADI 4815). Mais recentemente, assegurou proteção especial a jornalistas contra tentativas de assédio pela via judicial (ADI 6792).

Chamado a decidir casos concretos envolvendo as plataformas digitais, o STF produziu solução moderada, menos rigorosa que a regulação europeia, preservando a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade de empresa e os valores constitucionais. Escapando dos extremos, demos um dos tratamentos mais avançados do mundo ao tema: conteúdos veiculando crimes em geral devem ser removidos por notificação privada; certos conteúdos envolvendo crimes graves, como pornografia infantil e terrorismo devem ser evitados pelos próprios algoritmos; e tudo o mais dependerá de ordem judicial, inclusive no caso de crimes contra honra.

É nos momentos difíceis que devemos nos apegar aos valores e princípios que nos unem: soberania, democracia, liberdade e justiça. Como as demais instituições do país, o Judiciário está ao lado dos que trabalham a favor do Brasil e está aqui para defendê-lo.

Mensagem de motivação

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domingo, 13 de julho de 2025

Reflexões de aniversário

Este é o seu dia especial 

Parabéns e muitas felicidades!
Este e seu dia especial 
E por isso deve festejar com alegria. 
Espero  que receba muito carinho 
Homenagens e surpresas boas.
Que hoje e sempre não falte a saúde,a paz e o amor 
Para você Carla  Moura 
Feliz aniversário!

São os votos de toda a equipe Blog do Maurão messias 
São João do Ivaí Pr

sábado, 12 de julho de 2025

Pai mata filha de 25 anos e alega inveja do salário da jovem

Pai mata filha de 25 anos e alega inveja do salário da jovem

Mãe da jovem estava em casa, mas confundiu os barulhos dos tiros com o de uma panela de pressão explodindo

Da Redação

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Radhika Yadav, 25 anos, ex-tenista indiana
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Radhika Yadav, 25 anos, ex-tenista indiana
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Radhika Yadav, 25 anos, ex-tenista indiana, foi morta pelo próprio pai, Deepak Yadav, na quinta-feira (10), em Nova Délhi.

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Deepak Yadav foi preso no local e confessou ter atirado cinco vezes contra a filha, alegando inveja da renda dela como motivação.

-LEIA MAIS: Adolescente grávida força aborto, asfixia bebê e joga cadáver no lixo

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A mãe de Radhika confundiu os disparos com o barulho de uma panela de pressão. O tio da vítima acionou a polícia, que encontrou a arma do crime, um revólver .32, na casa.

Segundo a polícia, Radhika administrava uma academia de tênis, e o pai não aprovava. Testemunhas relataram que Deepak era frequentemente alvo de brincadeiras por viver às custas da filha, o que pode ter motivado o assassinato.

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Com informações: Terra.

Homem finge ser pastor, faz oração para a família e estupra criança

Homem finge ser pastor, faz oração para a família e estupra criança

Ele teria ido até a casa da família para rezar por uma pessoa enferma

Da Redação

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Ele esperou que todos da casa fosse dormir
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Ele esperou que todos da casa fosse dormir
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Um homem foi preso nesta sexta-feira (11) no município de Cachoeiras de Macacu, região metropolitana do Rio de Janeiro, acusado de estuprar uma menina criança de nove anos.

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o homem se passava por pastor de uma igreja e foi até a residência da vítima em Várzea das Moças, em São Gonçalo, para rezar por uma pessoa que estava enferma e quando todos da casa foram dormir, o criminoso foi até o quarto e estuprou a criança.

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📰LEIA MAIS: Homem é agredido dentro de bar e levado ao hospital pelo Samu

Segundo os agentes, o indivíduo fugiu do local antes que a infante contasse mais detalhes para a mãe. A criança foi encaminhada para o exame de corpo de delito, onde o laudo confirmou o abuso.

Os policiais conseguiram cumprir o mandado de prisão preventiva contra o criminoso, que responderá pelo crime de estupro.

Menina é flagrada sentada no parapeito de prédio em Balneário Camboriú

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Menina é flagrada sentada no parapeito de prédio em Balneário Camboriú

A Central de Operações e Monitoramento 153 tomou conhecimento da situação após a circulação de um vídeo nas redes sociais e deslocou imediatamente uma guarnição ao...

Publicado em 11/07/2025 às 23:39

Por Allan Machado

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Nesta semana, a Guarda Municipal de Balneário Camboriú foi acionada para atender uma ocorrência na Rua 1822, onde uma menina foi vista sentada no parapeito do topo de um edifício residencial, em situação que gerou preocupação entre moradores e internautas.

A Central de Operações e Monitoramento 153 tomou conhecimento da situação após a circulação de um vídeo nas redes sociais e deslocou imediatamente uma guarnição ao endereço. Ao chegarem ao local, os agentes constataram que a menor já não se encontrava mais no parapeito e nem dentro do prédio.

Segundo relatos colhidos no local, a menina havia acessado o terraço do prédio acompanhada de uma colega, moradora do edifício, para a realização de um trabalho escolar. A guarnição fez contato com a síndica do condomínio e orientou para que medidas de controle de acesso ao terraço sejam implementadas, a fim de evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer.

Vistoria técnica da Defesa Civil

Na manhã desta quinta-feira (10), uma equipe da Diretoria de Proteção e Defesa Civil foi enviada ao edifício para realizar uma avaliação técnica. O objetivo da vistoria é verificar se há elementos estruturais ou de segurança que possam ter facilitado o acesso ao local de risco, além de apurar se houve violação de áreas restritas da edificação.

Com base na análise, a Defesa Civil emitirá orientações técnicas e preventivas às partes envolvidas. A responsabilidade por medidas de controle e segurança nas áreas comuns do prédio, incluindo o terraço, é do síndico, conforme determinações do regimento interno dos condomínios residenciais.

Posicionamento oficial

A Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Segurança e Ordem Pública, informou que o caso está sendo tratado com seriedade, destacando o papel preventivo das forças de segurança e dos órgãos técnicos. Em nota, a administração reforçou a importância do acompanhamento por pais e responsáveis e orientou que situações de risco devem ser evitadas com supervisão constante.

A ocorrência foi encerrada sem feridos, mas com a recomendação expressa para que a administração do prédio restrinja o acesso às áreas elevadas, especialmente quando houver presença de menores desacompanhados.

Fonte: Click Camboriu