Santa Cruz do Sul está em posição de destaque no Estado quando o tema é a gestão de resíduos sólidos. É isso que mostra o Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana. O estudo foi realizado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana, em parceria com a PricewaterhouseCoopers Brasil. Ele avalia itens como taxa de reciclagem, cobrança pelos serviços, valor gasto pelo município e sustentabilidade do sistema. No Rio Grande do Sul, Santa Cruz aparece na posição de número 11, atrás de municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Erechim, Ijuí e São Leopoldo.
O secretário municipal do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Jaques Eisenberger, comemora o desempenho, mas afirma que é preciso avançar em muitos pontos. “Principalmente no que diz respeito ao lixo orgânico, que é a maior parte gerada. Em Santa Cruz, em média são gerados 0,697 quilos por pessoa por dia e a maior parte é de orgânico. Queremos melhorar a coleta seletiva, fazer com que as pessoas entreguem, voluntariamente, seus resíduos recicláveis. Para isso, vamos instalar contêineres sustentáveis nas praças de Santa Cruz.”
domingo, 28 de novembro de 2021
Jovem se afoga no rio do Bulha na tarde deste domingo; O Corpo de Bombeiros faz buscas pelo corpo
domingo, novembro 28, 2021
👉 O Corpo de Bombeiros de Ivaiporã, atende neste domingo (28), um caso de afogamento no Rio da Bulha em Arapuã.
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OS FATOS
Segundo a informação do corpo de Bombeiros de Ivaiporã, um grupo de pessoas estavam brincando na água quando avistaram um jovem a princípio morador do Assentamento 08 de Abril, município de Jardim Alegre, sendo levado pela correnteza, em questão de segundos ele desapareceu.
O afogamento aconteceu na divisa dos municípios de Arapuã com Nova Tebas, por volta das 15:00 horas.
A guarnição está no local fazendo a busca para encontrar o rapaz. (imagem ilustrativa da manchete)
Mais treze praças de pedágio serão liberadas neste sábado; veja quais
Nesta sexta-feira, às 23h59min59s, foram liberadas as cancelas de quatorze praças referentes aos lotes 1, 2 e 3. No sábado é a vez de liberar as pr...
27/11/2021 às 08h25Atualizada em 27/11/2021 às 08h41
Por: Da redaçãoFonte: Secom Paraná
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Mais treze praças de pedágio são desativadas neste sábado, 27 de novembro, às 23h59min59s. Com isso, são cancelados todos os contratos que mantinham a cobrança por parte das concessionárias nas 27 praças do Anel de Integração. Com o novo projeto em fase de análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o governador Carlos Massa Ratinho Junior determinou que o modelo atual não se estendesse no Estado para além do previsto em contrato.
“Hoje temos a oportunidade de apagar um passado ruim de um contrato mal feito que, ao longo de 24 anos, esteve prejudicando o desenvolvimento, foi caro, e com empresas que não entregaram as obras que estavam no contrato”, definiu o governador.
Nesta sexta-feira, às 23h59min59s, foram liberadas as cancelas de quatorze praças referentes aos lotes 1, 2 e 3. No sábado é a vez de liberar as praças dos lotes 4, 5 e 6, referentes aos pedágios de Prudentópolis/Relógio, Irati, Porto Amazonas, Imbituva e Lapa (relativos à Caminhos do Paraná), Balsa Nova, Palmeira, Carambeí, Jaguariaíva, Tibagi, Imbaú e Ortigueira (relativos à Rodonorte) e de São José dos Pinhais (Ecovia).
“Seria mais cômodo prorrogar, mas não seria justo com a população. A partir deste final de semana, nossos cidadãos podem circular livremente pelas rodovias do Anel de Integração, até que o novo modelo – com menor preço, garantia de obras e transparência na Bolsa de Valores – seja implementado”, comemorou o governador.
MANUTENÇÃO– Com o fim da atuação das concessionárias, a manutenção do pavimento e da faixa de domínio das rodovias federais retorna ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Já as rodovias estaduais ficam sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), que promoveu um edital de licitação para conservação das estradas, dividido em cinco lotes.
As empresas vencedoras vão prestar serviços rotineiros de conservação do pavimento (remendos superficiais e profundos, reperfilagem e microrrevestimento) e serviços de conservação da faixa de domínio (controle da vegetação próxima ao pavimento, limpeza e recomposição de elementos de drenagem, e limpeza e recomposição da sinalização e dispositivos de segurança viária).
O resultado final da licitação foi divulgado no último dia 18. O valor total dos cinco lotes ficou em R$ 93.491.447,26 para execução de serviços ao longo de 730 dias (dois anos). Como há perspectiva de lançamento do novo programa de concessões rodoviárias do governo federal no ano que vem, o valor executado pode ficar abaixo do total, devido à supressão dos serviços. Para estes casos, está prevista a possibilidade de rescisão contratual, sem penalidades para as partes envolvidas.
A atuação do Governo nesse período, apresentada nesta sexta-feira, inclui serviços de guinchos mecânicos, ambulâncias, inspeção de tráfego, atendimentos em casos de acidentes ou paralisação das pistas, canalização de fluxo nas praças de pedágio, entre outros serviços. Eles serão prestados nos 2,5 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais que compõem o Anel de Integração até o início das novas concessões.
NOVA CONCESSÃO– Atualmente o novo plano de concessões das rodovias paranaenses passa por uma análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que avalia os estudos de viabilidade técnica e econômica para a exploração dos serviços de infraestrutura e prestação de serviços de transporte terrestre de seis lotes. Esta é a última etapa prevista antes do projeto ir a leilão na Bolsa de Valores (B3).
Segundo o cronograma da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a previsão é lançar o edital de licitação no primeiro trimestre de 2022, seguindo para o leilão no segundo trimestre e assinatura do contrato pelas empresas vencedoras do certame no terceiro.
O novo modelo de concessão das rodovias é baseado na menor tarifa, sem limite de desconto e com a garantia de obras a partir de um seguro-usuário, que será proporcional ao desconto tarifário apresentado no leilão. Com ele, a nova tarifa poderá ser até 50% mais baixa que a atual. Seu desenho foi concebido em uma parceria entre Governo do Estado, Ministério da Infraestrutura, setor produtivo e sociedade civil. As concessões serão válidas por um prazo de 30 anos e abrangem 3.368 quilômetros de estradas estaduais (35%) e federais (65%).
As obras previstas nos seis lotes formam o maior pacote de infraestrutura da América Latina, fazendo do Paraná um hub logístico para a região. O valor em investimentos, por exemplo, equivale a 120 anos de orçamento federal para rodovias aplicados somente no Paraná. Além dos R$ 44 bilhões em investimentos diretos (Capex), o pacote de concessões estima ainda outros R$ 35 bilhões destinados a custos de operação e manutenção das vias (OPEX). A maior parte dos recursos será destinada a rodovias estaduais.
Entre as principais obras previstas, estão 1.783 quilômetros de duplicação de vias, sendo que 90% do total deverá ser executado até o sétimo ano da concessão. As duplicações visam ampliar os principais corredores logísticos do Estado, criando vias mais seguras para o escoamento da produção do agronegócio até o Porto de Paranaguá. A elas somam-se ainda 253 quilômetros de faixas adicionais, 104 quilômetros de terceiras faixas e 260 quilômetros de vias marginais.
Confira abaixo todos pedágios liberados abertas a partir deste fim de semana:
Nos anos 1920, o esforço estadual para dotar o interior de infraestrutura de transportes, o avanço da colonização e o tenentismo
07/11/2021 às 09h24
Por: Alceu Sperança
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Fazendo levantamentos topográficos de toda a área, a Companhia Brasileira de Viação e Comércio (Braviaco) estabelece em 1920 a posse sobre as terras. Ficam de fora as glebas ainda incorporadas ao patrimônio da Companhia Estrada de Ferro São Paulo–Rio Grande e que se destinam teoricamente à construção da Estrada de Ferro Oeste do Paraná.
Também se excluem os latifúndios dominados pelas obrages Domingo Barthe, Nuñes y Gibaja, Maderas del Alto Paraná, Julio T. Allica e Matte Laranjeira.
Os colonos que chegam a essas terras liberadas nos anos seguintes começam a se fixar ao longo da Estrada Estratégica e já não são mais apenas os estrangeiros transplantados de seus países.
São principalmente filhos daqueles que chegaram ao Sul nos anos finais do século XIX, então no processo de povoar vazios demográficos e criar uma agricultura de abastecimento.
Ao contrário das fantasiosas teses que consideram esse um fenômeno espontâneo, as autoridades estaduais desde o início da República procuram estimular a colonização com “imigrantes que tenham certo capital, fundando cooperativas e empresas agrícolas”, segundo a historiadora Oksana Boruszenko.
Alcançando Campo Mourão
A falha do governo foi confiar que as colonizadoras plantariam a infraestrutura necessária. Por sua vez, as empresas traziam os colonos confiando que a pressão social faria a autoridade estadual entrar em ação para dotar a região da infraestrutura necessária.
Nessa época, Manoel Mendes de Camargo leva adiante as obras da Estrada Boiadeira, que avança de Pitanga a Campo Mourão por um traçado próprio. A partir daí o empreiteiro seguiu os termos do contrato firmado com o governador Affonso Alves de Camargo: seguir até o Porto Xavier da Silva, no Rio Paraná, aproveitando o traçado seguido pelos antigos construtores – Colle, Weiss & Cia.
A inauguração da Estrada Boiadeira se dá em 1921, com a passagem das primeiras tropas de mulas vindas do Rio Grande do Sul e, em sentido contrário, de uma tropa de bois trazida do Mato Grosso pelo próprio construtor Mendes de Camargo.
Encruzilhada dos Gomes entra na história
No Médio-Oeste, Antônio José Elias (1869–1944) adquire uma área do projeto Braviaco e começa suas atividades rurais nos arredores da Encruzilhada dos Gomes, onde no futuro começará a se formar a cidade de Cascavel.
O ano de 1922, além dos avanços ferroviários, marcou uma reviravolta na política de atração de imigrantes, que até então havia sido a menina dos olhos dos governantes paranaenses. Caetano Munhoz da Rocha decidiu que não valia a pena investir na atração de imigrantes. Manifestou-se “contrário em principio à imigração estipendiada pelos cofres públicos”:
− Não acho justo nem razoável que se gaste com o estrangeiro o que poderia ser aplicado em escolas e estradas, em benefício dos nacionais, os verdadeiros povoadores e desbravadores dos nossos sertões (...).
Rocha optou por apoiar “toda a iniciativa particular para povoamento do nosso extenso e rico território já fazendo concessões de acordo com a lei nº 1.642 de 1916, já facilitando a demarcação de lotes para os nacionais ou estrangeiros que os requerem diretamente”.
Censura à imprensa e banqueiros exigentes
Hitler se sentiria à vontade no Brasil. Ele foi preso na Europa, mas o senador paulista Adolfo Gordo (1858−1929) dava nome à lei aprovada para impor censura à imprensa brasileira. É neste cenário que lorde Edwin Montagu (1879−1924), ex-secretário do Tesouro da Inglaterra, chega ao Brasil no fim de 1923 para monitorar as contas nacionais.
Acompanhado por Charles Addis (1861−1945), diretor do Banco da Inglaterra e presidente do Hong-Kong and Shangai Banking (HSBC), Montagu traz um personagem que em breve será decisivo no desenvolvimento capitalista no Paraná − Simon Joseph Fraser (1871–1933), o Lorde Lovat. Agrônomo e diretor da Sudan Cotton Plantations Syndicate, Lorde Lovat queria produzir aqui o algodão que a indústria têxtil inglesa pagava caro para importar em larga escala.
A intenção era transformar parte da volumosa dívida brasileira em terras. Nelas, sua empresa produziria o algodão pretendido. É a dívida nacional, portanto, que traz a principal colonizadora do Norte do Paraná.
Maus conselhos ao presidente
Os agentes ingleses da Missão Montagu aconselharam o presidente Bernardes no início de 1924 a demitir em massa, privatizar o Banco do Brasil e eliminar as aposentadorias. Com o governo pautado pelos interesses britânicos, aumenta o desagrado dos operários e dos militares.
Lorde Lovat, um dos membros da Missão Montagu, começa 1924 visitando no Paraná o major Barbosa Ferraz, latifundiário paulista que reinava no Norte Pioneiro.
Em companhia do engenheiro Gastão de Mesquita Filho e do prefeito de Jacarezinho, o campineiro Willie Davids (1893−1944), Lovat veio conhecer a região de Cambará, onde o café já florescia e ele ambicionava obter amplas áreas para plantar algodão.
Mesmo sabendo dessa firme intenção do visitante inglês, o habilidoso Mesquita deu corda a Lovat durante um jogo de bilhar. Alimentava o propósito de convencê-lo a desenvolver outro negócio: criar infraestrutura para agregar valor a terras que seriam de grande proveito com vias de escoamento para a produção agrícola.
Tacada certa de Mesquita
Sobre a mesa de bilhar de Barbosa Ferraz, Mesquita abriu um mapa e mostrou ao lorde inglês o traçado dos primeiros quilômetros de ferrovia em construção. Ela seria, como no sonho de André Rebouças desprezado pelo imperador d. Pedro II, a espinha dorsal de um ambicioso plano de colonização:
“Nada mais era do que o Traçado Cincinato Braga (1864−1953, parlamentar paulista), de ligação com o Paraguai, que anos antes havia sido proposto no Congresso e que não chegara a ser aprovado, embora fosse muito mais conveniente procurar atingir esse país via Cambará e Guaíra. Ao expor o plano eu ia desvendando a Lovat a possibilidade de obter lucros e ao mesmo tempo servir ao País através da abertura da estrada de ferro e da concomitante colonização nacional das terras por elas cortadas” (Mesquita Filho, citado em Colonização e Desenvolvimento do Norte do Paraná, Rubens Rodrigues dos Santos et alia).
Na cena política nacional, os militares rebeldes exigiam que o governo Bernardes instituísse o voto secreto. Pediam a descentralização do poder, moralização e independência do Legislativo, obrigatoriedade do ensino primário e qualificação profissional para os trabalhadores.
Uma pauta nada revolucionária, afinal. Mas para as forças retrógradas que apoiavam o governo era inaceitável e merecia ser tratada com muita violência. E bombas.
Mega-Sena: confira os números sorteados nesta quarta-feira
Por Redação GMC Online
A Mega-Sena sorteou nesta quarta-feira, 3 de novembro, as seis dezenas do concurso 2425. O prêmio estimado é de R$ 65 milhões. O sorteio ocorreu às 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
As seis dezenas sorteadas no concurso 2425 da Mega-Sena foram: 10 – 31 – 38 – 46 – 49 – 54.
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Mega-Sena
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias Caixa e pelo aplicativo Loterias Caixa, disponível para usuários das plataformas iOS e Android. O valor de uma aposta simples, com seis dezenas, é de R$ 4,50.
A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.
Os ganhadores podem retirar os prêmios em até 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).