terça-feira, 12 de janeiro de 2021

GOVERNADORES E PREFEITOS DO FICA EM CASA ESTÃO CONSEGUINDO CONTE O POVO NAS SUA CASAS MAIS SEM EMPREGOS E SEM NADA


Após seguidos Lockdowns de governadores e prefeitos, Ford decide fechar três fábricas no Brasil e encerrar toda produção local


As operações de Camaçari, na Bahia, de Taubaté, interior de São Paulo, e da Troller, no Ceará, serão fechadas ainda em 2021

A Ford decidiu encerrar toda sua operação fabril no Brasil, isso aconteceu devido acúmulo de prejuízos causados por LOCKDOWNS de prefeitos e governadores em todo Brasil. Em comunicado na tarde desta segunda-feira, 11, a montadora informou que irá atender os clientes por meio das operações da Argentina, Uruguai e outros mercados.

Com isso, a companhia deve encerrar ainda em 2021 as operações das fábricas de Camaçari, na Bahia, a de Taubaté, no interior de São Paulo, além da unidade da Troller em Horizonte, no Ceará. A Ford não é só a pioneira global da indústria automobilística, como também a primeira montadora a instalar uma operação fabril no Brasil em 1919, no bairro da Mooca, capital paulista.

“A Ford encerrará a produção à medida em que a pandemia de covid-19 amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e da redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”, informou em nota.

No comunicado, a companhia afirma que a marca atenderá a região “com seu portfólio global de produtos” e que planeja “acelerar o lançamento de diversos novos modelos conectados e eletrificados”.

A produção será encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté, com a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda, informa a empresa. Já a fábrica dos jipes Troller, em Horizonte, continuará operando até o quarto trimestre de 2021.

Ao todo, são cerca de 8.000 funcionários no Brasil, mas nem todos devem ser demitidos.

Como resultado, a Ford encerrará as vendas do SUV EcoSport, do compacto Ka e da Troller T4 assim que acabarem os estoques.

Segundo a montadora, a “Ford mantém assistência total ao consumidor com operações de vendas, serviços, peças de reposição e garantia para seus clientes no Brasil e na América do Sul”. A empresa também manterá o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia, o Campo de Provas, em Tatuí, interior de São Paulo, e sua sede regional em São Paulo.

No final do ano passado, a montadora concluiu a venda do complexo fabril de São Bernardo do Campo, em São Paulo, onde eram montados os caminhões da marca e o compacto Fiesta.

“A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável”, disse Jim Farley, presidente da Ford, em nota à imprensa. “Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global.”

A montadora informou ainda que a empresa irá trabalhar “imediatamente em estreita colaboração com os sindicatos e outros parceiros” no desenvolvimento de um “plano justo e equilibrado” para minimizar os impactos do encerramento da produção.

“Nosso dedicado time da América do Sul fez progressos significativos na transformação das nossas operações, incluindo a descontinuidade de produtos não lucrativos e a saída do segmento de caminhões”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e grupo de Mercados Internacionais no comunicado.

Ele acrescenta que a chegada de novos produtos melhorou os resultados nos últimos quatro trimestres, entretanto, “a continuidade de um ambiente econômico desfavorável e a pressão adicional causada pela pandemia deixaram claro que era necessário muito mais para criar um futuro sustentável e lucrativo”.

Em decorrência do anúncio, a Ford prevê um impacto de aproximadamente 4,1 bilhões de dólares em despesas não recorrentes, incluindo cerca de 2,5 bilhões, em 2020, e 1,6 bilhão em 2021. Segundo a montadora, aproximadamente 1,6 bilhão estão relacionados ao impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação acelerada e amortização de ativos fixos.

Já os valores remanescentes de cerca de 2,5 bilhões “impactarão diretamente o caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos.”

A Ford vem perdendo participação no Brasil de forma persistente. Antes detentora do posto cativo de quarta maior do país, a marca encerrou 2020 na quinta posição do ranking de automóveis e comerciais leves mais vendidos e na sexta colocação se considerados somente carros de passeio.

FONTE: EXAME.COM.BR

Nenhum comentário:

Postar um comentário