segunda-feira, 3 de março de 2014

Crise na Ucrânia: Punição a Putin é teste para Obama

Atualizado em  3 de março, 2014 - 07:16 (Brasília) 10:16 GMT
Obama e Putin
Obama e Putin conversam durante encontro bilateral, simultâneo à reunião do G8 de 2013
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou medidas destinadas a prejudicar a economia da Rússia e isolar o país, como retaliação ao envio de tropas russas à Ucrânia.
Autoridades americanas dizem que o presidente russo Vladimir Putin tomou uma péssima decisão, que vai deixar o seu país em uma posição muito mais fraca.
O secretário de Estado americano John Kerry está a caminho da capital ucraniana, Kiev, enquanto os Estados Unidos tentam coordenar uma resposta internacional para colocar pressão sobre o presidente Putin.A crise política na Ucrânia acaba assim por ser um teste crítico da liderança de Obama, que vai demonstrar o quanto os Estados Unidos ainda têm de influência no mundo.
Mas altos funcionários do governo americano praticamente já descartaram a possibilidade de uma intervenção militar.
Lentidão
Os críticos de Barack Obama acusam o presidente de agir muito lentamente e, mais uma vez, permitir que alguém cruze o limite de uma "linha vermelha" traçada por ele.
Na sexta-feira à noite, Obama advertiu que haveria "custos" àintervenção militar russa na Ucrânia. Horas mais tarde, as tropas russas entraram em território ucraniano. Os EUA agora dizem que há mais de 6.000 soldados russos ocupando a região da Crimeia.
Há quem diga que Obama enfrenta um problema de credibilidade, o que tem encorajado Putin.


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