domingo, 20 de outubro de 2013

Governo garante abertura de novo hospital em Piên Saúde Nos próximos meses, a população de Piên já poderá contar com um novo hospital. A obra foi finalizada, os equipamentos já foram adquiridos e os profissionais de saúde serão contratados a partir de uma parceria formalizada nesta quinta-feira (17) em Curitiba. Governo do Estado, Prefeitura de Piên, Fundação Hospitalar Harry Guido Greipel e Hospital Evangélico de Curitiba estão trabalhando em conjunto para abrir o novo hospital entre dezembro/2013 e janeiro/2014. Estado e município repassarão recursos de custeio que garantirão o funcionamento do hospital. Já a fundação hospitalar e o Hospital Evangélico serão responsáveis pela gestão da unidade. Com 48 leitos, o hospital terá um pronto-socorro 24 horas, uma ala de centro cirúrgico e será referência para a área sul da Região Metropolitana de Curitiba. A unidade terá vocação de atendimento de média e baixa complexidade e também realizará cirurgias eletivas em diversas especialidades, diminuindo a fila de espera por este tipo de procedimento. O prefeito de Piên, Gilberto Dranka, afirma que sua cidade não tem um hospital há 12 anos e em situações de emergência a população é atendida no pronto-atendimento 24 horas da prefeitura ou em serviços de saúde de outros municípios, como Campo Largo e Curitiba. "A abertura do hospital é uma reivindicação antiga e um compromisso que assumimos com a nossa população. Finalmente, graças ao apoio do Estado, poderemos concretizar essa promessa", afirmou o prefeito. O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, disse que o Governo do Estado já investiu cerca de R$ 3 milhões para possibilitar a abertura do hospital, que atenderá também outros municípios da microrregião. Os recursos foram aplicados em obras e aquisição de equipamentos, como aparelhos da rede de gás, raio-x e instrumentos cirúrgicos. Além disso, o Estado também se comprometeu a auxiliar na manutenção dos serviços após a inauguração. "A previsão é que o hospital gere um custo mensal de R$ 240 mil e por isso já garantimos recursos de custeio que podem chegar até a metade deste valor", disse. "Isso mostra nossa preocupação em implantar e manter serviços de saúde de qualidade cada vez mais próximo de onde as pessoas vivem", afirmou Caputo Neto. O diretor da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, José Carlos de Abreu, lembra que os benefícios do fortalecimento de hospitais de pequenos municípios da Região Metropolitana de Curitiba também se refletem no sistema público de saúde da capital. "O que o Estado vem fazendo é estruturar hospitais de caráter microrregional para que estejam preparados para atender as necessidades da população de pequenos municípios. Dessa forma esses pacientes deixam de ir a Curitiba", ressalta Abreu.

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