'Incurável' para o Santos, Ganso vira de aço no São Paulo
Em 2012, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro foi categórico em entrevista ao Estado de S. Paulo: "Vão ter de acompanhar com muito cuidado o Ganso. Na minha opinião, a lesão que ele tem é incurável." O então presidente se explicava sobre o porquê havia decidido vender Paulo Henrique Ganso para o arquirrival São Paulo. Os números da época até que pareciam sustentar o que ele falava, mas, dois anos depois, a fala faz o cartola passar vergonha.
No São Paulo, a ‘incurável' lesão finalmente foi curada, e Paulo Henrique Ganso virou um ‘jogador de aço'.
O meia é o jogador de linha que mais atuou pelo São Paulo em 2014. Dos 55 jogos no ano, esteve em campo em 50. E nenhum dos cinco jogos que perdeu foi por conta de lesão - três foram por suspensão e dois por decisão de Muricy Ramalho, que poupou o jogador na Copa Sul-Americana. Só Rogério Ceni atuou mais na temporada: 51.
E esse já é o segundo ano consecutivo de Ganso com ótimo aproveitamento de jogos no São Paulo. Em 2013, o meia atuou em 63 dos 78 jogos do time tricolor. Pelo Santos, o máximo de partidas que atuou em uma só temporada foi 43, ainda em 2010.
A comparação percentual é impressionante. Pelo Santos, Ganso atuou em 57% dos jogos em 2009, em 58% em 2010, em 40% em 2011 e em 47% em 2012 (já com meia temporada pelo São Paulo). No Morumbi, o meia entrou em campo em 80% das partidas da temporada passada e em quase 91% até aqui em 2014.
Mais uma ótima estatística para o conceituado Reffis tricolor.
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