terça-feira, 5 de novembro de 2013

Lideranças mobilizam-se para garantir que o traçado da ferrovia passe pela região central

Mapa mostra o traçado que está sendo estudado e a proposta que será apresentada para a Valec
Mapa mostra o traçado que está sendo estudado e a proposta que será apresentada para a Valec
Carlos Gil quer a participação dos prefeitos na reunião em Brasília
Carlos Gil quer a participação dos prefeitos na reunião em Brasília
No dia 6 de novembro, a partir das 14h30, prefeitos da Amuvi (Associação dos Municípios do Vale do Ivaí) e da Amocentro (Associação dos Municípios do Centro do Paraná) devem participar de uma audiência pública, em Brasília, com o objetivo discutir o traçado da Ferrovia Norte-Sul, que fará a ligação do Maranhão até o Rio Grande do Sul. A ferrovia começa em Barcarena, próximo a Belém, no Estado do Paraná, passa pelo Maranhão, Tocantins, Goias, São Paulo, Paraná, Santa Catarina , e vai até Rio Grande/Rio Grande do Sul, num trecho total de 4.197 quilômetros. Em Açailândia, a ferrovia faz uma conexão com a estrada de ferro Carajás, que vai até o porto de São Luiz (MA).

O encontro, que deverá contar com a presença do presidente da Valec Engenharia Construções e Ferrovias, Josias Sampaio Cavalcante Júnior, e técnicos da empresa que gerencia as ferrovias no Brasil, terá como objetivo discutir o traçado do trecho Sul da ferrovia, cujo projeto de construção deve ser iniciado nos próximos meses.

A audiência pública está sendo organizada pelo senador Sérgio Souza, mas será suprapartidária, já que também deverá contar com a presença dos deputados federais André Vargas e Alex Canziani, além de deputados estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças de associações comerciais, comunitárias e clubes de serviço. A ideia é mostrar aos técnicos da estatal a importância que a ferrovia teria para o desenvolvimento do Vale do Ivaí.
Durante a reunião da Amuvi, realizada em Grandes Rios, o senador Sérgio Souza afirmou que o traçado ideal da ferrovia era cortar a região central, passando pelo Vale do Ivaí, região da Amocentro e chegando a Guarapuava, mas uma mobilização de lideranças da região Oeste conseguiu que fosse realizado um estudo para que o trecho da ferrovia no Paraná saísse de São Paulo, seguisse para a região de Guaíra, passasse por Cascavel e de lá para Guarapuava.

O presidente da Amuvi, Carlos Gil, convocou os prefeitos da região para participar da audiência pública, em Brasília, para defender a ideia que o Vale do Ivaí não tem uma ferrovia e também por considerar que a região Oeste do Paraná, tem alternativas de ligações ferroviárias. “Essa ferrovia vai criar alternativas para a região central do Paraná e achamos que está errada essa mudança no traçado, pois a região Oeste conta com vias ferroviárias”, disse Gil.

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